Derrota na Nicarágua pode acarretar golpe no Brasil
Derrota na Nicarágua pode acarretar golpe no Brasil
Embora a acachapante derrota dos interesses financeiros e de seu feitor estadunidense não tenha encontrado muita repercussão na imprensa supostamente brasileira, as necessidades de ativos pelo sistema financeiro, para continuar postergando nova crise, e as manifestações do governo dos Estados Unidos da América (EUA) e da imprensa estrangeira, leva-nos a temer pelo que ainda resta de patrimônio nacional brasileiro, entre estes, da Petrobrás.
Como exemplo temos a “Americas Quartely”, como diz o nome, uma publicação trimestral da revista nova-iorquina, que abertamente defende a invasão nos países que descumprem as ordens de Washington. Ela, já no título sobre o resultado eleitoral nicaraguense, pergunta: “O que fazer com a Nicarágua?”, como se coubesse a seus leitores, e não ao povo do país consultado no domingo dia 07/11, a resposta. Mas o subtítulo da matéria já dá a resposta: “Região tem pouco tempo para mostrar que outra ditadura na América Latina será intolerável”. Em outras palavras, a enorme distância entre os papeis financeiros e os ativos que os sustentam já não pode aguentar mais tempo.
E devemos estar preparados para novas alienações dos ativos da Petrobrás a preço vil, como tem sido o trágico histórico.
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Ações da Petrobrás indicam venda de ativos
Neste ano de pandemia, as ações preferenciais da Petrobrás oscilaram cerca de 50%, entre R$ 21,11 e R$ 31,76. Já as ordinárias, que dão direito a voto nas Assembleias, variaram 37%. O que pode significar que a estratégia dos gestores de ativos, capitais apátridas que se infiltram no País, não estão objetivando o trabalho de administrar a Petrobrás, mas, simplesmente, ganhar com os imensos dividendos oriundos da venda de ativos.
ENERGIZANDO
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