A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis, desde outubro de 2016, a partir de então foram praticados preços mais altos que viabilizaram a importação por concorrentes. A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil.
Ganharam os produtores norte-americanos, os “traders” multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobrás, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de “America first! ”, “Os Estados Unidos primeiro!”.
Diante da greve dos caminhoneiros assistimos, lemos e ouvimos, repetidamente na “grande mídia”, a falácia de que a mudança da política de preços da Petrobrás ameaçaria sua capacidade empresarial. Esclarecemos à sociedade que a mudança na política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa, na medida em que a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos.
A atual direção da Petrobrás divulgou que foram realizados ajustes na política de preços com o objetivo de recuperar mercado, mas até aqui não foram efetivos. A própria companhia reconhece nos seus balanços trimestrais o prejuízo na geração de caixa decorrente da política adotada.
Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito a suposta “quebra da Petrobrás” em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico.
Geração operacional de caixa, US$ bilhões
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
33,03 27,04 26,03 26,60 25,90 26,10 27,11
A Petrobrás é uma empresa estatal e existe para contribuir com o desenvolvimento do país e para abastecer nosso mercado aos menores custos possíveis. A maioria da população quer que a Petrobrás atue em favor dos seus legítimos interesses, enquanto especuladores do mercado querem maximizar seus lucros de curto prazo.
Nossa Associação se solidariza aos consumidores brasileiros e afirma que é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros.
* Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET)
Comentários
Toda pessoa que investe na bolsa de valores sabe, ou deveria saber, que existem inúmeros riscos atrelados a esse tipo de investimento.
Se a Petrobras não infringiu nenhuma norma aplicável à sua atuação na bolsa, você não tem do que reclamar.
Não há dúvida que existem riscos nos mercados acionários. Acho que ninguém jamais processou empresa ou dirigentes porque "perdeu dinheiro na ação".
No entanto, até você sabe que não se permitem ingerências indevidas do sócio controlador em desfavor de minoritários (Lei das SA), ingerências mais que indevidas, normalmente eleitoreiras (crime penal e eleitoral), indicações políticas de cargos com objetivos totalmente fora das diretriz da empresa (crime penal), falseamento de balanços (crime financeiro que responsabiliza a empresa) e muitos outros.
Portanto, deixe de responder bobamente dentro do normal "riscos atrelados a esse tipo de investimento". NINGUÉM ESTÁ FALANDO DISSO, o assunto aqui são crimes cometidos, os que eu citei e muitos outros.
Ridícula sua posição de defender criminosos em diversos níveis, muitos deles já presos.
O Sérgio tem o que reclamar, investidores estrangeiros também (e ganharam), investidores brasileiros idem.
O acionista minoritário perdeu muito, mas o acionista majoritário perdeu mais ainda: além de não ganhar dividendos, teve que usar o BNDES para a empresa conseguir se manter. Só que dinheiro do BNDES tem custo, pesa no déficit fiscal, pesa nos impostos.
No fim, a população perdeu. E muito.
Este comentário, e muitos outros, são o perfeito retrato disto. Por cegueira ideológica, querem criminalizar os investidores ("rentistas"), misturam riscos de negócio com riscos de ação política.
Os riscos atrelados ao investimento em ações não tem nada a ver com balanços com ativos inflados, tanto é que geraram inúmeros processos nos EUA.
Sobre a política de preços do período de 2010-2014, foi gestão temerária, pois não havia nenhum ganho para a Petrobras (que na verdade perdeu dinheiro e contraiu dívidas), e só tinha um objetivo eleitoreiro.
A conta chega...
(continua)
Em seguida, também foi determinado o cancelamento da hipoteca do edifício sede da companhia.
A gestão atual adotou o outro extremo de reajustes diários, de grande instabilidade para os distribuidores que também, creio que no mínimo seria quinzenal, porém nunca diária, sem subsidios, afinal a Petrobras não é uma ONG, e nem trabalha com filantropia!!!
E se o preço do petróleo subir? A Petrobras passar a subsidiar os derivados e perde dinheiro.
Esteja à vontade para criar sua associação, a nossa defende a Petrobras, o inimigo da Petrobras não está aqui!
Em primeiro lugar, as suas acusações relevam que você nunca leu os votos da AEPET, pois se tivesse lido saberia que a associação assumiu posição contrária à política de subsídios exagerada no passado.
Em segundo lugar, ideologia é um conjunto de convicções filosóficas, sociais, políticas, econômicas, etc. Por isso, ideologia, todos temos uma. Ou você não possui um conjunto de ideias e valores sobre o mundo?
Por fim, todos os erros cometidos no passado já foram criticados nesse espaço. Se você quer comprovação disso, busque as matérias mais antigas, inclusive o artigo: "Onde estava a AEPET?".
Também defendeu subsídios o "economista" oficial da AEPET dizendo que subsídios dos tempos sombrios não afetaram a empresa, que não foram parte da causa da dívida, que não são parte do problema que enfrentamos hoje.
Portanto, é ÓBVIO que a AEPET de ontem e de hoje defende sangria da empresa em função de objetivos CERTAMENTE eleitoreiros, é ÓBVIO que não são a favor da independência da empresa ao governo (ou DESgoverno de plantão).
O resto são tergiversações, mas o que todo mundo percebe é omissão, complacência e até apoio à operacionalização, à ingerência e ao uso político da empresa por bem conhecido partido e aderidos.
Neste site você encontra:
- Artigo calculando o impacto da corrupção e dos maus investimentos na dívida da empresa.
- Votos nas assembleias criticando os erros do passado e do presente cometidos pela direção da empresa.
- Defesa da tese de que a empresa precisa ser gerida com mais transparência, em favor da maioria dos brasileiros.
- Etc.
Eu não sei onde você leu que a AEPET defende a sangria da Petrobras em nome de objetivos eleitoreiros. Essa interpretação é sua. No entanto, se você entende que democratizar a distribuição da renda petroleira, com cautela, preservando a saúde da empresa como defendemos aqui é errado, me perdoe, mas nossas definições de democracia são muito diferentes.
Agora se você quer uma Petrobras gerida como empresa privada, não vai ser nesse espaço que você encontrará eco para sua visão.
Se você quer Petrobras gerida como empresas da falida URSS, não encontrará eco nem aqui, nem na parte séria da empresa, nem no mundo capitalista (único existente hoje), só na AEPET mesmo.
A Lei das S.A não é a única lei aplicável às atividades da Petrobras, nem a única que tem poder de definir os objetivos a serem perseguidos pela empresa.
Empresas públicas e sociedades de economia mista possuem outras lógicas, definidas por lei, que não a do máximo lucro, justamente para garantir a persecução do interesse público.
Portanto, antes de afirmar que a Petrobras tem que ser gerida como empresa privada, coisa que ela não é, procure saber quais instrumentos jurídicos são aplicáveis à empresa e quais lógicas de funcionamento estão previstas neles.
Papel em branco tudo aceita.
E, sim, a AEPET defende a sangria da Petrobras. Isto está bem claro em todos os "artigos" que tentam minimizar os impactos da política de preços do passado na situação da empresa.
Este artigo aqui, é mais um exemplo. Qualquer preço abaixo da paridade internacional, significa sangria do caixa da empresa.
Isto é tão trivial, que fico até encabulado em explicar.
Alguém saberia informar quem realmente faz parte do quadro de associados da AEPET. Não conheço nenhum engenheiro da ativa que é associado.
RIP AEPET.
1 - Funcionários,
2 - Empresa
3 - Interesses da agremiação e de seus membros.
4 - Interesses políticos partidários.
Infelizmente, as prioridades hoje são estas:
1 - Interesses políticos partidários.
2 - Interesses da agremiação e de seus membros (que no mais das vezes é ascender para a esfera político-partidária).
3 - Funcionários.
4 - Empresa.
Vendo a FUP e a AEPET defender que a PETROBRAS subsidie combustível com o seu próprio caixa, é impossível não chegar a conclusão de que estas não dão a mínima para a saúde da empresa.
O que a Petrobrás quer ser e o que o povo espera que ela seja? Qual o comportamento quer uma empresa deve seguir após captar dinheiro fazendo IPO?! Tenho várias dúvidas..
Sou engenheiro da PETROBRAS e a AEPET não me representa. Assim como a FUP, a AEPET representa, em primeiro lugar, um grupo político-partidário (que, graças a deus, está deixando de existir) e apenas em segundo lugar, os interesses de seus representados. Espero que, com todas estas mudanças, os sindicatos e associações revejam sua postura e passem a defender em primeiro lugar seus representados e, somente em segundo lugar, as pautas políticas de interesse dos seus dirigentes.
Os maiores lucros da Petrobras foram obtidos exatamente nos anos de subsidio 2010/2o13 e a empresa pagou muito PLR.
A dívida é grande mas a receita da Petrobras é maior que o PIB de 90% dos países do mundo. Ela não tem dificuldades para pagar. Olhe o Usos e Fontes do PNG 2018/2022 que você vai ver que estão sobrando recursos. Os investimentos feitos entre 2010 e 2014 só a partir de 2019 começarão a gerar caixa. E muito caixa. Leia o artigo "Esclarecendo o Petrobras esclarece". A Aepet tem posição política sim. Basta ver seu estatuto. Mas não é posição politico-partidaria. Pelo contrário.
Ao mesmo tempo, a Petrobras deixou R$100 bilhões na mesa em receita suprimida por subsidiar derivados, ao mesmo tempo em que sua dívida bruta escalou de U$116 bilhões em 2010 para U$351 bilhôes em 2014.
Parte destes investimentos foram RNEST e COMPERJ, que juntos queimaram mais de U$30 bilhões da Petrobras.
Se papo não cola com quem sabe o básico do básico, Cláudio.
E pelo que eu vi, você não sabe o básico do básico.
Em dólares: R$252,8 bilhões
Em Euros: R$25,8 bilhões
Em outras moedas: R$10 bilhões
Em reais: R$62,2 bilhões
Seus dados estão errados!
Tenho lido textos dos dois "lados" e infelizmente essa discussão (assim como todas recentemente no país) tem sido cada vez mais "binárias". Enxergo erro nas conduções de políticas nos dois períodos (tanto entre 2011 e 2014 quanto de 2016 pra cá). Infelizmente, nenhum governo parece ter exercido políticas eficientes no setor. Mas o "nós contra eles" nunca permite admitir isso. As pessoas foram cegas pela ideologia (tanto nos comentários desse artigo, bem como nos comentários dos artigos dos "liberais"). Carecemos de debates qualitativos. Abraço.
Você tem toda razão quando diz "Carecemos de debates qualitativos". Infelizmente no Brasil verdade é o que é dito no Bom dia Brasil e no Jornal Nacional. Mesmo que seja uma mentira grosseira. Dizer que a Petrobras quebrou devido aos subsidios concedidos entre 2010 e 2014 é uma destas mentiras escandalosas.Leia o artigo "Esclarecendo o Petrobras esclarece" aqui mesmo no site da AEPET. Recentemente como convidado, prestei um depoimento da CPI da Petrobras na Alerj. Em função disto eles estão convocando (não convidando) Miriam e Sardenberg para explicarem a Petrobras quebrada. Se eles forem, eu estarei presente, e poderemos ter um debagte qualificado, como você, com toda razão deseja. Desde já te convido para participar
Assusta-me os simplistas que emitem opiniões favoráveis a desnacionalização preferindo a subserviência tecnológica. A nossa área de P*DI, antes estruturada está a míngua. Nossas universidades idem. Antes ruins de grana pioraram apesar da produção de abnegados. O desemprego beira a 30% reais e construímos e encomendamos equipamentos nos parques industriais alhures enquanto nossa industria demite. O que queremos realmente? O que tem de PTralha no que digo? E de Tucanagem de alta plumagem ou Democrata de capitanias hereditárias políticas ou PPzista do regresso ao invés do progresso? Vamos avançar minha gente!
Como a população criou a Petrobras estatal ela tem que proporcionar conforto ao seu povo e, como dito antes, dando lucro, sem se preocupar com o inatingível mercado que sabe perfeitamente bem fazer as contas e não deixou de emprestar grana a Petrobras no passado, a taxa de desconto de 8% até 9% a/a. Imaginem se a banca empresta a quem não pode pagar? Assim me posiciono a favor do subsídio gerando caixa e lucro ser ter o mercado como referência e sim o nosso bem estar, crescimento e emprego que deixaram de existir há muito no nosso País, além da desesperança. Respeito quem pensa ao contrário desde que exponha os seus argumentos ao invés de digressões raivosas. Temos que construir um belo País chamado Brasil como fizemos com a Petrobras.
Todo cálculo necessário para garantir a saúde financeira da Petrobras deve ser feito.
O que não podemos é ser dogmaticamente contra subsídios ao povo, quando o povo é o acionista majoritário da empresa.
Ou você acha que os donos de uma empresa não podem ser beneficiados com o lucro da mesma?
Finalizando, uma empresa tem de dar lucro. A Petrobras seguia dando prejuizo pois além de subsidiar combustível, gastou 10x mais que o previsto em sondas, na refinaria abreu e lima, pasadena, e várias outros investimentos muito mal explicados.
A Petrobras não seguia dando prejuizo. Pelo contrário. Deu lucro , e muito, de 1990 até 2013. Portanto quando ocorreram os subsidios a empresa deu muito lucro, distribuiu dividendos e pagaou participação aos funcionários. Prejuizos aconteceran de 2014 a 2016 por causa dos "impairments" absurdos. Em 2017 a causa foi o pagamento e multa para fundos abutres americanos. Você confunde as coisas.
Só que a dívida da Petrobras entre 2010 e 2014 saltou de R$116 bilhões para R$351 bilhões, enquanto a empresa deixou da faturar R$100 bilhões subsidiando gasolina e diesel.
Ou você é um economista muito chinfrim, ou então é mal-intencionado.
Como até o momento ninguém conseguiu demonstrar quando a Petrobras teve algum problema financeiro e muito menos que tivesse quebrado devido aos subsidios concedidos no passado. E considerando a mentira inventada por Miriam e Sardenberg que está sendo repetida por muitos idiotas como papagaios. Considerando que esta mentira é que está sendo usada como justificativa para a Petrobras não rfeduzir o preço dos combustíveis. Convocamos a todos para aderir à campanha "Vamos colocar nariz de Pinocchio em Miriam, Sardenberb e Parente e manda-los para casa"
O que todos os nossos artigos argumentam ou demonstram é que a dívida da Petrobras, apesar de numericamente grande, não é impagável e não representa um problema insuperável para a empresa.
Dívida grande é aquela que você não consegue pagar; pode ser uma dívida de R$ 100. Se o devedor não consegue honrar com o serviço da dívida, a dívida é um problema. Se o devedor consegue pagar sua dívida sem maiores problemas, a dívida não é um problema.
Entendeu agora ou precisa de mais alguma coisa?
Que argumento furado... é evidente que uma dívida grande, mesmo que ainda não tenha se tornado impagável, é um problema pois o seu custo de rolagem é alto e, num cenário de aumento desta dívida se tornará cada vez mais alto, até que, enfim, se torne impagável.
concordo em número gênero e grau
Caros, o Temer assumiu e foi aos EUA combinar a entrega das riquezas nacionais e as vantagens que o seu grupo levaria. Voltou e nomeou o sr. Parente para retomar o desmonte da Petrobrás, que ele havia iniciado no inicio de 2000, como presidente do Conselho de administração.
Ele já vendeu ativos que já deram um prejuízo de R$ 200 bilhões à Companhia. A Estratégia dele é jogar a Petrobrás contra a opinião pública para justificar a privatização. Daí a elevação indevida dos preços dos combustíveis jogando-a contra a opinião pública.
Sabe que isso é crime de calúnia, a não ser que você possa provar, né, Fernando Siqueira?
Lembre-se que você NÃO TEM foro privilegiado e, portanto, está arriscando-se a processo.
Mas, continuando ...
Vendeu ativos que já deram prejuízo de DUZENTOS BILHÕES? Incrível isso, se fosse verdade. Será que você não está exagerando tanto na qualidade quanto na quantidade? DUZENTOS BILHÕES de prejuízo?
Bom, acho que com estimativas como essa, se candidato, não vai eleger-se de novo, né?
Para de defecar pelos dedos!
Procure um terapeuta para resolver seu problema com o PT.
Aqui não oferecemos auxílio psicológico.
Procure um psicólogo para colocar sua raiva pelo PT pra fora.
Mas se quiser comentar o texto de forma lógica, fique à vontade para comentar!
Somar frete e prêmio à cotação da gasolina e do diesel (com as devidas conversões em dólar) acaba incentivando a importação destes derivados e a queda de nosso market share.
Se tira o frete da conta e coloca um prêmio "justo" (obviamente menor que o frete), conseguiremos maximizar o uso de nossa capacidade produtiva, sem comprometer o lucro.
Outro problema são as pequenas variações diárias do preço, que nunca são repassadas ao consumidor:
- Reajustes mais espaçados, que tendem a ter maior variação poderiam ser muito mais benéficos.
- Ou então, criar bandas de variação de preço: se cair/subir acima de X%, é necessário fazer reajuste.
Eliminada a MENTIRA vamos colocar um nariz de Pinocchio em Miriam Leitão , Sardenberg e Parente e envia-los para casa
Tudo que está sendo discutido aqui está baseado em uma MENTIRA plantada por Miriam Leitão e Sardenberg no início de 2016 de que a Petrobras teria quebrado devido aos subsidios ocorridos entre 2010 e 2014.O artigo publicado aqui neste mesmo site "Esclarecendo o Petrobras esclarece" mostra com muita clareza esta MENTIRA. Se você não tem muita afinidade no assunto, procure um contador conhecido e mostre os números. Pergunte : quando esta empresa quebrou ?
Para discutir politica de preços da Petrobras é preciso primeiro eliminar esta mentira.
A Petrobras, segundo algumas estimativas, perdeu R$100 bilhões de reais ao subsidiar gasolina/diesel. (segundo a Mírian Leitão, foram U$40 bilhões).
isto representa grande parcela da dívida da Petrobras.
a outra parcela representativa são os péssimos investimentos, que você já lançou "artigo" achando que não são representativos.
Uns dizem R$ 100 bilhões. A mentirosa diz que foram US$ 40 bilhões. Ninguem apresenta memória de calculo. Tudo "chute". De qualquer forma isto é o que eles dizem que a Petrobras DEIXOU DE GANHAR A MAIS, entre 2010 e 2014 (cinco anos). DEIXAR DE GANHAR está muito longe de dizer que a empresa quebrou. Provavelmente você nunca viu numeros de uma empresa quebrada. Sugiro que veja os balanços da OI, seria muito didático para você que não etende do assunto.
Peça que a "digníssima" Míriam Leitão apresente uma memória de cálculo, ou faça mesmo uma e apresente.
Caso contrário, contente-se em questionar tudo qualitativamente e assuma que você não tem condições de comentar o assunto de forma quantitativa.
Qualquer pessoal racional consegue emitir opinião a respeito de um tema se tiver ciência de três coisas:
- Premissas do modelo
- O modelo em si
- Objetivos do modelo
Não precisa ser engenheiro de preço para entender de preços, na verdade não precisa ser engenheiro, basta ser racional.
Esse discurso tecnocrático de que só entende de um assunto quem trabalha com ele é totalmente falacioso.
Ninguém fala nada, fica assim mesmo. É "normal" e "aceitável". A mídia não dá destaque. Lembra o Meirelles (um cara que ocupa um cargo fraco aí...) e a JBS...hã hã...ok...
Nesta comparação de incidencia de impostos deveria ser feita somente com os pouquissimos itens cujo porcentual seja acima de 60% como é o caso de cosméticos, perfumarias, tabaco...
No caso do etanol, cujo porcentual de ICM’s varia de 12% em SP a 32% no RS, lembrando da obrigatoriedade de adição de 27%, bem como a fiscalização da qualidade e quantidade nos postos é pela ANP.
Também devem ser informados que quaisquer concorrentes podem importar combustíveis, pois não existe monopólio desde o ano de 2002 conforme Lei 9478, e não tem obrigação legal de adquirir da Petrobras, podendo ser comercializados a preços inferiores, porém estas informações são pouco divulgadas e desconhecidas pelos consumidores.
É lógico que houve manutenção da geração de caixa da empresa durante os anos Dilma-Mantega: o preço dos derivados não aumentou e ficou por isso mesmo. Enquanto isso, com o Brent aumentando, os investimentos encarecem (pois a concorrência de equipamentos, serviços, etc., é global) e o endividamento foi para a estratosfera. E é lógico que aumenta a participação dos exportadores, pois traça-se uma paridade entre os preços daqui e os mundiais. Tá explicado, AEPET?
Agora, ninguém questiona essa greve dos caminhoneiros... Se não for do jeito deles, do preço que eles querem pagar, eles param o país. Por que não simplesmente aumentam o frete? Os preços aumentam até que o barril oscile para baixo novamente, faz parte do jogo.
Tem coisa aí, os métodos de fechar rodovias e queimar pneus é bem conhecido de uma turma que tipicamente faz isso.
1 - Inicialmente, a manutenção da geração de caixa operacional da empresa nos anos de governo PT se deve ao fato da empresa ser verticalizada. Desta forma, quando o preço de petróleo está muito baixo, o refino pode contabilmente realizar maiores margens de lucro; enquanto quando o preço do petróleo está muito alto, a área de E*P pode realizar contabilmente maior lucro.
Se o governo decidiu que a Petrobras NÃO DEVE buscar a maximização do seu lucro ao repassar parte deste à população em forma de subsídios, não existe contradição ou conflito de interesse, afinal o dono da Petrobras é o povo brasileiro.
A Petrobras sempre pôde e continua podendo trabalhar com uma margem de lucro que possibilite seus investimentos enquanto mantém o mercado brasileiro cativo, sem o aparecimento de importadores.
Quanto desse aumento da dívida se deu por variação cambial?
Quanto desse aumento foi devido a novas captações de recursos no mercado financeiro?
Quanto dessa dívida veio de empréstimos feitos junto ao BNDES?
Que impacto isso teve no BNDES?
BNDES = dinheiro saindo do Tesouro = aumento da dívida pública
A questão central nesse debate está no rumo que a empresa deve tomar.
Ela deve buscar o máximo lucro para satisfazer agentes privados ou deve buscar atuar no fornecimento de energia para o desenvolvimento da economia nacional?
Por fim, falar que os preços podem oscilar livremente em um país subdesenvolvido, com economia em depressão, é absolutamente irresponsável. É fácil falar sobre aumento de preços quando você é um privilegiado na sociedade, mas qualquer pessoa racional sabe que isso só aumenta as dificuldades das pessoas mais pobres.
Eu não sei onde você esqueceu o significado de solidariedade, mas ela possui papel essencial de cola da sociedade. Uma sociedade em que uma grande parte das pessoas vive na miséria tem forte chance de caminhar para a barbárie.
Não existe razão de se falar em economia globalizada ou mercado mundial, quando a população brasileira tem uma demanda de energia reprimida.
Para crescer e garantir qualidade de vida e dignidade aos seus habitantes, o Brasil precisa consumir 5x mais energia primária do que consome hoje. Nosso consumo energético atual corresponde a aproximadamente 20% do consumo de países como EUA e Noruega.
O objetivo de uma ESTATAL como a Petrobras não pode ser a busca de lucro de curto prazo por meio de exploração predatória de petróleo. Os rumos da Petrobras precisam estar ligados a um projeto soberano de desenvolvimento nacional inclusivo, que tenha foco na redução das desigualdades econômicas e sociais.
Falar em mercado mundial é fácil para quem não tem dificuldades econômicas, para quem tem, o único mercado mundial importante é aquele do menor preço total.
É melhor você pegar os votos da AEPET nas AGO's e AGE's durante os momentos em que os combustíveis foram subsidiados e ver que a associação não "bateu palmas" pra política da forma que ela foi aplicada.
Até mesmo alguns artigos recentes criticaram a extensão da política de subsídios.
No entanto, a Petrobras como empresa ESTATAL, pertencente majoritariamente ao POVO, pode transferir parte do seu lucro ao seu acionista majoritário na forma de subsídio. O que não pode ocorrer é uma política descontrolada que deixe a empresa à beira da falência; se isso acontecer, é responsabilidade do governo devolver recursos ao caixa da empresa para restaurar sua saúde financeira.
O que não dá é pra tratar a Petrobras como uma padaria como o faz Pedro Parente.
A Petrobras não é uma empresa estatal, é uma empresa mista. Além disto, 80% da dívida da empresa está em moedas estrangeiras, sendo mais de 70% da dívida em dólar. Mais de 50% do CAPEX é em dólar.
Ao praticar subsídio, o acionista majoritário não transfere só o seu lucro, mas também o lucro do acionista minoritário.
Fica aí com argumentos político-ideológicos, que é a metodologia oficial da AEPET, que eu prefiro os argumentos técnicos e econômicos.
Basta procurar.
Você chama de viés político-ideológico todo tipo de consideração econômica que não seja voltada à corrente econômica da sua preferência.
A questão que você talvez não entenda é que a política possui relação íntima com a economia e, para uma empresa controlada pelo Estado, isso é ainda mais visível.
Dessa forma, apoiar nossas posições econômicas em visões políticas não é uma contradição.
Contradição é você tanto criticar essa prática, mas defender uma política liberal, como se isso não significasse assumir uma posição política.
Por fim, se você lesse o trabalho por nós produzido a respeito da importância do petróleo à sociedade, entenderia melhor as nossas posições e teria melhores chances de fazer uma crítica acertada e balizada.
Pessoalmente, acho que você só reclama de certas questões do passado em relação à empresa, pois elas afetaram o seu bolso.
"Pessoalmente, acho que você só reclama de certas questões do passado em relação à empresa, pois elas afetaram o seu bolso."
Estas questões do passado afetaram ao seu bolso, ao meu bolso, ao caixa da Petrobras, ao caixa da União e a toda sociedade brasileira.
Ou você acha que o aumento da dívida da Petrobras e os juros decorrentes disto não tem interferência na capacidade da empresa em investir?
Ou você acha que os empréstimos do BNDES à Petrobras para cobrir este rombo não tiveram nenhum impacto na situação fiscal da União?
A AEPET não possui um viés ideológico pelo simples fato de que todos somos livres para pensar como achamos melhor.
O aumento da dívida da Petrobras e os juros que decorrem dela têm direta ligação com os investimentos realizados pela empresa; alguns deles bons, outros ruins.
Dentre os bons investimentos, alguns ainda não começaram a gerar retorno. Então o que você propõe? Recalcular a carteira de investimentos a todo momento, como um especulador da bolsa? É óbvio que a capacidade de investir da empresa fica afetada, mas o que você propõe? Vender ativos como a NTS para pagar dívida, comprometendo a lucratividade da empresa?
Sobre os empréstimos do BNDES à Petrobras, em que extensão isso afetou o banco e a União? Eu não tenho dados para calcular esse impacto, por que você não calcula isso e nos explica?
Não há como minimizar a perda de R$100 bilhões em receitas de vendas. Dinheiro perdido, que nunca mais irá voltar ao caixa da empresa.
Na sua visão, quais teorias técnico econômicas devem ser levadas em conta nos trabalhos da AEPET?
Você vive de fazer acusações vazias à AEPET, mas não tem capacidade de apresentar uma crítica construtiva aos textos produzidos pela associação.
Ainda estou esperando você apresentar algo mais consistente do que é mostrado aqui.
Já apresentei críticas construtivas aos "artigos" da AEPET, meu caro. Você é que vive neste mundinho e faz de conta...
Quer um exemplo?
"a Petrobras deixou R$100 bilhões na mesa em receita suprimida por subsidiar derivados, ao mesmo tempo em que sua dívida bruta escalou de R$116 bilhões em 2010 para R$351 bilhôes em 2014."
Suas acusações são vazias a partir do momento que você não propõe soluções. Seu passatempo é dizer que a AEPET não entende de economia, apenas de ideologias e política, mas não apresenta nenhuma crítica à nossa forma de entender economia.
Com relação ao seu exemplo, me responde o seguinte:
- De onde você tirou esses números?
- O que você concluiu a partir dessas informações?
Simplesmente porque não queriam impactar o processo de venda do controle (60%) de quatro Refinarias da Petrobras [RNEST, RLAM, REPAR E REFAP] qu está em andamento.
Vocês sabem que a Refinaria RNEST em Pernambuco é responsável por 30% da produção nacional do Diesel S-10 !?
Quem comprar a RNEST e a RLAM juntas e concluir o Trem 2 da RNEST, poderá deter o controle de cerca de 55% da produção deste insumo estratégico nacional. Será se o novo Controlador privado vai reduzir o preço do Diesel depois de um desabastecimento nacional ?
É isso que está em jogo !!!
A questão é que essa diretoria e esse governo querem gerir a Petrobras como empresa privada para fazer lucro privado às custas do sofrimento da sociedade.
E a partir do momento que ocorrer a privatização, nada disso importará mais, porque parte dessas pessoas, como o próprio Pedro Parente, não ficará por aqui para ver o caos que ajudaram a criar.
Se a Petrobras subsidia derivados, ela passa a perder dinheiro e a ter que tomar empréstimos para se manter (exatamente como foi entre 2010-2014).
A Petrobras, empresa controlada pelo governo, o qual deve estar subordinado ao interesse público, não perde dinheiro quando transfere renda petroleira ao povo por meio de subsídios, porque o povo, por meio do governo Federal, é o principal dono da empresa. Que tipo de empresa é impedida de ter sua renda transferida aos seus donos?
De toda forma, acho estranho ver toda essa energia gasta na crítica dos subsídios ao povo, que muitas vezes precisa, mas nenhuma crítica à distribuição trimestral de dividendos aos rentistas, uma manobra que transfere lucro aos rentistas enquanto deixa brecha para que a empresa não tem lucro no fim do ano e não cumpra com outras obrigações sociais.
Esta "renda petroleira" que a Petrobras perdeu virou dívida e juros, que restringem a capacidade de investimento da Petrobras.
Você menospreza o investidor internacional, mas a companhia precisou dele para poder investir DESDE A SUA FUNDAÇÃO.
"Transferir lucro aos rentistas"? Sabe quanto os "rentistas" tem visto de dividendos e JSCP desde 2015? Só R$0,05/ação, que pingaram neste ano.
Fica neste palavreado político-ideológico e nem verifica fatos e dados.
Sorte deles que existe lei garantindo pagamento mínimo de dividendos.
Dinheiro não trabalha, mas permite que as empresas invistam e as pessoas trabalhem.
Ah... entre os acionistas está a União, que precisa de dinheiro, por estar em déficit fiscal.
1 - Esse modo de pensar é meu, não da AEPET.
2 - Dinheiro não permite nada, quem permite são os homens.
3 - A União está com déficit fiscal crescente por causa das inúmeras isenções e perdões fiscais. Foram mais de R$ 25 bilhões para o Itaú, mais de R$ 100 bilhões para a Oi, dentre outros casos. Os dividendos advindos da Petrobras não chegariam nem perto de salvar o governo do atual rombo fiscal.
2) Sério? Alguém trabalha de graça? Alguém compra equipamentos de fornecedores sem dinheiro?
3) A União está em déficit fiscal por diversas coisas, tanto as que você falou, quando pelos empréstimos do BNDES à Petrobras e outras empresas, quanto pela ausência de repasses de dividendos da Petrobras e outras coisas mais...
Você, como sempre, chega até a citar os crimes, mas não os localiza no tempo nem os credita a quem talvez devesse, estando aí o viés político-ideológico que muitos percebem facilmente.
1) A União não isentou nem perdoou NADA! Itaú ganhou ação no CARF, órgão criado por Lula, alvo de denúncias, mas teoricamente órgão julgador, não isenta, não perdou, só dá razão a quem, SUPOSTAMENTE, a tem;
2) Se suspeita, a decisão do CARF (órgão criado por Lula) julgou legal fusão Unibanco+Itaú (2008, governo Lula) e foi tomada em 2015/6 (governo Dilma);
3) Os R$100 bilhões não existem (se existissem seriam devidos ao governo anterior), nem essa pretensa cifra foi à Oi, seria de valor patrimonial de todas as operadoras;
4) Se nos fixarmos na OI, ela é empresa hoje em recuperação judicial (antiga concordata), não tem dinheiro para nada, começou a afundar com a compra da GameCorp (Lulinha recebeu R$103 milhões) e terminou com negociatas internacionais quando, crescendo demais os roubos, Zé Dirceu assumiu a negociação que ganhou contorno internacional com a junção com a Portugal Telecom (2010, governo Lula), envolvendo Lula e o PT negociando diretamente com o Presidente Mario Soares (ele já ) repasse de dívidas de campanha do PT na transação.
Se você achar algo como esse absurdo "democratizar a distribuição da renda petroleira" na Lei das S.A., mesmo que com essa boba ressalva de "com cautela", concordarei com você. Contribuição das S.A. faz-se pelo pagamento de impostos e no alinhamento às políticas nacionais (não as que você imagina, as sérias somente).
Se você quer Petrobras gerida como empresas da falida URSS, não encontrará eco nem aqui, nem na parte séria da empresa, nem no mundo capitalista (único existente hoje), só na AEPET mesmo.
A Lei das S.A. não é a única lei aplicável ao funcionamento da Petrobras, nem a única lei que tem poder de definir os objetivos da empresa.
Antes de mais nada, empresas públicas ou sociedades de economia mista possuem outras lógicas de funcionamento, consagradas no ordenamento jurídico, justamente para evitar que o interesse público seja desconsiderado na busca do lucro máximo por uma empresa.
Portanto, antes de afirmar que a Petrobras deve se comportar como empresa privada, acredito que você devesse fazer um estudo mais aprofundado das normas jurídicas vigentes aplicadas à empresa.
Prevendo o risco de uma dramática mudança de política na Petrobras, a Brookfield colocou dezenas de advogados na tarefa de esboçar um acordo rígido.
Estruturou os contratos de prestação de serviços para utilização do gasoduto NTS na modalidade “take or pay” “pagar mesmo se não utilizar a rede de gasoduto” que agora definem o relacionamento entre NTS e a gigante petrolífera.
A Brookfield passa a ter direito a compensação se a Petrobras mudar os contratos de uma forma que prejudique o fluxo de caixa dos canadenses.
Gostaria de elucidar um ponto do seu comentário:
Os contratos do tipo "take or pay" são típicos no negócio de transporte de gás. Não foram contratos projetados para ferrar especificamente a Petrobras.
Sendo justos ou não, é assim que esses contratos se dão em grande parte dos negócios dessa área.
A Petrobras já possuía contratos com essa característica com a NTS antes dela ser privatizada.
Tão logo concluiu a compra da NTS, analistas da Saibus Research elevaram o preço-alvo para ações da Brookfield Infrastructure Partners, citando um aumento em suas margens de lucro recorrentes.
A política de formação de preços de Parente, Temer e séquito favorece apenas empresários importadores desses insumos. Enfraquece a Petrobras que esta perdendo market share de forma continuada, quanto as empresas nacionais (São Martinho) SMTO3, a Cosan e de forma absurda onera o trabalhador brasileiro, que não tendo como pagar mais de 20 dólares por um bujão de gás de 13 kg, o faz retroceder a idade das cavernas passando a cozinhar com lenha.
“Então, temos que, juntos, entrar na discussão de outros fatores, porque a gasolina, e o combustível de modo geral, sobretudo o gás de cozinha, não é um bem conspícuo”, que em tradução livre significa: aquilo que salta à vista ou chama a atenção, aparente, perceptível, ilustre, nobre, sisudo, circunspecto, austero, distinto, grave, notável, sério, visível e por ai vai…….
E ai, como vai ficar a situação do Pedro Parente em ser obrigado a desmontar a política de preços dos derivados com equivalência aos preços internacionais dessas commodities. Com já dito pela sabedoria popular: não tendo alternativa, na Petrobras, o Pedro Parente e séquito vão ter que aderir ao nariz de palhaço, colocar a viola no saco, ou partir em definitivo para a BRF.
Mesmo que parecam todos comentaristas de futebol.
Ora, somos todos um pouco donos dela, temos o direito de expressas nossas idéias, ela é livre.
Agora se ele fosse privada, e não pública, o que faria? Não é sua! exceto se acionista fosse.
Hã...acionista, privada. Sei. provavelmente não seria essa merda de administração, isso desde Getúlio.
Quando as coisas começam erradas, passam decadas, e o futuro passa a ser incerto.