“Apesar de nenhum país ter se desenvolvido a partir da exploração, produção e exportação de petróleo cru por multinacionais estrangeiras, Odonne insiste em tentar convencer os incautos do contrário”. A afirmação é do presidente da AEPET, Felipe Coutinho, sobre declarações do diretor-geral da ANP, Décio Oddone, durante a 16ª Rodada de leilões do petróleo brasileiro, ocorrida no início do mês.
Para Oddone, o mundo vive uma “transição energética” e que o petróleo é um produto “a caminho da obsolescência”. Apesar disso, ele vê nos leilões uma oportunidade para gerar empregos e ainda preservar o meio ambiente. “O maior inimigo do meio ambiente é a pobreza”, comentou o diretor da ANP.
Falácias
A AEPET não subscreve essa opinião. Para a Associação, a ideia de urgência da produção do petróleo, ainda que por multinacionais e sem agregação de valor, está baseada em falácias.
“O petróleo é mais do que uma simples mercadoria negociada nas bolsas de valores. É um ativo estratégico para a defesa do Brasil e o desenvolvimento tecnológico e econômico da Nação”, frisa Coutinho, acrescentando que a produção de derivados de petróleo é crucial para garantir a mobilidade de pessoas e de cargas, aumentar a produtividade do trabalho e dinamizar a atividade econômica, além de viabilizar a cadeia de valor das indústrias petroquímicas, de fertilizantes e de transformação.
“O petróleo e seus derivados são recursos chave na geopolítica internacional e fundamentais para o complexo industrial-militar de defesa”, define o presidente da AEPET.
Citando os cenários de referência das instituições da indústria - Agência Internacional de Energia (IEA), Departamento de Energia dos EUA (DOE) – e publicações especializadas, Coutinho mostra que o petróleo continuará sendo a principal fonte primária de energia do mundo, no horizonte 2040.
Clique aqui para ler artigo de Felipe Coutinho, Décio Oddone (ANP) usa falácias para defender privatizações na Petrobrás
Comentários
Agora eis que esta ANP vem com a última novidade absurda que é esta ideia de se vender o GLP fracionado que favorece as fraudes e a segurança, como se isto fosse abaixar o custo para o consumidor final.
(Cont.)
Fica provado e comprovado que a Petrobras não tem controle nenhum sobre o custo e qualidade final ao consumidor, lembrando que a existência de água nos botijões de GLP e esta imposição de se adicionar 27% de etanol cuja fiscalização é responsabilidade da ANP, é uma característica brasileira que favorece mais aos usineiros que a Petrobras.
Entendo serem estes acontecimentos como uma forma de ludibriar a mídia e a população por parte de alguns gestores incautos e mal intencionados que privatizar iria baixar o preço dos combustíveis, mero engodo lesa pátria!
Esta ANP mesmo antes do sr. David Zilberstain e agora com o sr. Oddone é discaradamente voltada para denegrir a imagem da Petrobras.
Tô de olho em vocês!
A AEPET de fato perdeu a capacidade de pensar...de arguir...de contribuir e transformou-se apenas um "puchadinho da FUP".
Uma pena!!!!!
O Brasil é um país com mais de 200 milhões de habitantes, profundamente desigual e com desigualdade crescente, alto desemprego, má qualidade de saúde e educação, além de um baixíssimo consumo de energia primária.
A Noruega pôde se dar ao luxo de exportar petróleo pela sua estatal, que controla suas reservas, pois tem condições de satisfazer suas necessidades internas, devido à baixa população.
Já o Brasil precisa aumentar muito o consumo de energia primária para se tornar um país desenvolvido e soberano de fato.
Todas essas teses já foram profundamente debatidas em outros textos da AEPET.
Procure conhecer um pouco melhor nosso trabalho antes de atacá-lo.
Tudo isso depois de 4 mandatos de governo do PT...triste, mas tem gente que ainda apoia!!!!
E os governos que o sucederam só pioraram a situação.
Se com o PT tava ruim, o que Temer e Bolsonaro fizeram para reduzir essas mazelas?