agora não faltam mais. A Acron, empresa Russa de fertilizantes das mais importantes do mundo, se juntou à estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, a YPFB, para comercializar ureia (material derivado do gás natural usado para fazer fertilizantes) com a intenção de vender para o mercado brasileiro, mais especificamente para o Estado do Mato Grosso do Sul. Neste fim de semana, 17, a Acron comunicou ao governo do estado que o fornecimento de ureia está interrompido em decorrência da crise na Bolívia.
De acordo com o secretário de Estado de Produção e Meio Ambiente Jaime Verruck, a situação é preocupante, a estimativa para este ano era que somente Mato Grosso do Sul importasse 400 mil toneladas de ureia e no entanto ficou sem ureia exatamente na época de plantio da safra. O impacto econômico é negativo para as empresas que já firmaram contratos, mas afeta também o Brasil que deixa de receber a ureia necessária ao agronegócio.
O mais sério ainda é que não é uma questão comercial apenas, trata-se de escolha feita por quem não tem compromisso com a nação, pois coloca em risco as necessidades alimentícias do povo. É dever do Estado garantir segurança alimentar com qualidade e em quantidade suficiente para toda a população de modo permanente. O que acontece agora no Mato Grosso do Sul é um exemplo do que denuncia o presente e compromete o futuro.
Uma pergunta: um governo que vende suas Fafens, está preocupado com a soberania alimentar do povo que governa?
Fonte: FUP
Comentários
Das três FAFENs (fábricas de fertilizantes da Petrobrás construídas nos governos do período militar), duas estão paradas, SE e BA, e juntas produziam 25% do consumo nacional, o restante era importado. Pode-se considerar que este volume era estratégico para evitar um desabastecimento profundo que causasse falta de alimentos para os brasileiros. Porém, a Petrobras diz que ganha mais dinheiro vendendo a matéria prima, o gás natural, para outras indústrias que produzindo a Ureia. A saber: um hectare de milho produz 10.000 kg de milho ao utilizar os fertilizantes, e somente 900 kg sem utilizar fertilizante, a diferença é muito grande. A visão da Petrobrás neste novo governo é que a companhia não pode perder nenhum centavo em favor dos brasileiros, pois assim prejudicaria os acionistas de NY.
A propósito, Bozo disse que agora a “China comunista faz parte do futuro do Brasil”. Vc agora tb vai tecer loas à China comunista pra fazer coro com o mito? Por onde andam Ernesto Araújo e o guru Olavo, que demonizaram a China? Parece que estão começando a entender que teorias conspiratórias só têm serventia durante as eleições para enganar trouxas. No mundo real do capitalismo que precisa fazer dinheiro, o pragmatismo fala mais alto.
Não ligue para os comentários baixos e Esquerdofrênicos da viúva do índio cocaleiro!!!
Algum apoiador da AEPET lembrou dessa frase na eleição ou reeleição da Dilma?
Agora, senta e chora!