uma entre uma série de empresas de petróleo que se encontra em queda livre.
Quatro outras grandes empresas petrolíferas - Chevron, BP, Shell e Total - também caíram acentuadamente, arrastadas pela pior perda semanal para os preços do petróleo em mais de quatro anos.
Mas os problemas das principais empresas de petróleo são muito mais profundos do que o coronavírus, e as quedas nos preços das ações estão em andamento há algum tempo.
As grandes se deparam com um conjunto complexo de problemas, sem saída clara. O crescimento da demanda por petróleo no curto prazo desapareceu, mas a longo prazo o pico da demanda se aproxima. Os preços estão mantidos em níveis baixos, mas os retornos para as principais empresas foram decepcionantes, mesmo antes do colapso de 2014. Muitas delas apostaram muito no shale dos EUA, mesmo com o modelo de negócios ainda não comprovado. Uma década de fluxo de caixa negativo na perfuração do shale levanta sérias bandeiras vermelhas sobre a viabilidade financeira de todo o negócio de fracking.
No passado, o crescimento contínuo era o modelo de negócios. Mais gastos e mais exploração para encontrar mais reservas, o que se traduz em um portfólio de produção maior. Os investidores azedaram completamente essa estratégia, e as empresas estão cada vez mais pagando dividendos e recomprando suas próprias ações para impedir que os acionistas as abandonem. A ExxonMobil se vê um pouco sozinha em seguir a antiga estratégia de crescimento agressivo.
Mas distribuir mais dinheiro aos acionistas e abrir mão do crescimento apresenta um novo conjunto de desafios para uma indústria baseada em crescimento sem fim. O dramático declínio nos preços das ações das companhias de energia provavelmente reflete uma crença crescente de Wall Street de que as empresas de petróleo e gás vão enfrentar uma transição de baixo carbono.
As principais empresas europeias estão tentando fazer o pivô, com a BP, a Shell e a Total anunciando graus variados de metas climáticas. A Eni acaba de anunciar que sua produção de petróleo e gás atingirá o pico em 2025.
Nenhuma das estratégias parece estar funcionando e todas as principais empresas de petróleo estão lutando. Coletivamente, elas agora estão gastando muito menos do que no passado, mas isso também é um sinal de declínio, de acordo com um novo relatório.
"Em 2019, as cinco maiores empresas (privadas) integradas de petróleo e gás - ExxonMobil, Shell, Chevron, Total e BP - investiram um total de US $ 88,7 bilhões em projetos de capital, quase 50% dos US $ 165,9 bilhões que investidos em 2013", diz relatório do Instituto de Economia da Energia e Análise Financeira. "Desde 2007, os investimentos em capital, ou capex, entre as cinco empresas não são tão baixos."
As principais empresas reduziram os gastos para limitar os danos em seus balanços, mas o baixo investimento (capex) é um "aviso para uma indústria madura, com perspectivas declinantes em seus negócios tradicionais - exploração e produção de petróleo e gás, refino e petroquímica".
O investimento (capex) é um "indicador crucial" de como as empresas veem suas perspectivas de crescimento futuro, escreveram os analistas. Mas uma “convergência de tendências” os alertou.
Essas tendências incluem perspectivas de crescimento mais fracas, incluindo a crença "enganosa" de que os petroquímicos seriam o próximo grande setor de crescimento. Eles têm menos dinheiro do que costumavam, devido aos preços mais baixos de petróleo e gás.
A substituição de reservas não é mais a métrica preferida por Wall Street. Em vez disso, os investidores querem fluxo de caixa, algo com o qual as principais empresas também estão lutando.
Enquanto isso, as principais empresas recompensavam coletivamente os acionistas com US $ 536 bilhões em dividendos e recompras de ações na última década, enquanto geravam apenas US $ 329 bilhões em fluxo de caixa livre. Eles tiveram que vender ativos e assumir dívidas para compensar o déficit.
Além disso, o setor de energia está declinando de forma mais ampla, representando uma fatia muito menor do S&P 500 do que costumava. "Simplificando, um setor em declínio exige menos investimentos", escreveram os analistas da IEEFA.
A indústria de petróleo e gás "atingiu uma fase madura e de declínio, com uma perspectiva financeira fraca", concluiu o IEEFA.
Original: https://oilprice.com/Energy/Crude-Oil/Are-Oil-Majors-Facing-A-Terminal-Decline.html
Comentários
Duvido que as 5 grandes vão dispensar essa queima de estoques.
Pare de beber Coca-Cola e beba água.
Agora....começam a vir os fatos para demonstrar aos "cabeças iluminadas" o tamanho da burrice que andam praticando !!! Mas ainda tem tempo para voltar atrás e restabelecer o que manterá a empresa sustentável mesmo com esta crise....resta saber se serão suficientemente inteligentes para perceberem isso....
O petróleo barato é melhor para todos.
E a imprensa pouco comenta a perda de valor da Petrobras nos últimos 40 dias. Deve ser culpa do PT!
Não fosse a mobilização de greve, teriam sido demitidos sem qualquer acordo, nem mesmo os parcos "benefícios" auferidos nas negociações junto ao TST.
Sua falta de empatia com estes colegas da FAFEN-PR é estarrecedora, não fosse já uma reconhecidíssima marca registrada dos que acreditam que o valor das coisas se sobrepõem ao das pessoas.
E é claro que esta queda do preço do petróleo afeta a PB, onde está escrito que não??? Até porque é um artigo escrito em publicação estrangeira, porque deveria citar a PB?!
O texto aqui deve ser entendido como um alerta sobre a fragilidade a que a PB está se expondo ao vender seu refino e depender majoritariamente da E*P, ficando EXTREMAMENTE vulnerável a variações da cotação do petróleo.
Até comentaristas econômicos notoriamente liberais já estão dizendo que vender o refino será um tiro no próprio pé.
Outra coisa: a Petrobras não vai vender o refino, seu ignorante! Somente algumas refinarias serão privatizadas.
Coitada....
Quando se omitiu (omitiu mesmo?) na demissão (no caso, não renovação dos contratos de trabalho com as empresas que terceirizavam a mão de obra para a PB)?
Ou erra agora, ao se levantar contra a demissão de empregados DIRETOS da FAFEN-PR, só porque não foram ingressos por concurso, mas incorporados junto com a aquisição da FAFEN?
Quando a AEPET protesta, você reclama. Quando se cala, você reclama também.
Você só quer mesmo é reclamar.
E parece que o senhor sabe mais sobre as intenções do Presidente Castello Branco do que o próprio.
Ele declarou que pretende vender TUDO, refino e E*P. O plano inicial era vender as 13 refinarias. Estas 8 anunciadas são só o começo.
Sugiro que peça urgentemente uma audiência com o dito cujo para esclarecer seu ponto de vista quanto às intenções do próprio. Ele parece estar meio confuso, né?!
Não renovação? Piada pronta!!! Vc é um verme!!!
Os terceirizados demitidos até 2014 (trabalhei com dezenas deles, excelentes profissionais e amigos meus, muitos com mais de 20 anos de casa, sei o que estou falando) eram empregados das empresas de terceirização de mão de obra, e não da PB.
Vários destes profissionais, terminado o contrato com uma terceirizadora, passavam para a seguinte que fechava novo contrato, a pedido da própria PB por serem excelentes.
Quando a PB deixou de utilizar terceirizados, não renovando mais os contratos com as terceirizadoras, eles foram demitidos por elas.
O caso da FAFEN é bem diferente. Estes funcionários são empregados diretos da unidade. A pB é a nova dona. E acabou de demiti-los.
Seu cérebro é que é uma piada pronta!
Claro que não, seu ignorante!!!
Os empregados da sede eram empregados da EMPRESA TERCEIRIZADA!
Quando a PB encerrou o contrato com estas empresas e não firmou mais nenhum contrato com empresas terceirizadas, AS EMPRESAS TERCEIRIZADAS É QUE DEMITIRAM OS EMPREGADOS, não a PB!
O que a PB devia fazer? Absorver os empregados das outras empresas, findo o contrato de serviço? Vc é que fumou maconha
aqui!
No caso da FAFEN-PR a PB COMPROU A EMPRESA, e os EMPREGADOS PASSARAM A FAZER PARTE DA PB. Quando eles foram demitidos, o foram PELA PB!!
Nem desenhando dá para ser mais claro que isto!
E canalha é a PQTP, não fui eu quem demitiu ninguém. Nem antes, nem agora.
E o senhor, por acaso, deu "um piu" sequer contra a demissão dos terceirizados da sede?
A AEPET e os sindicatos só se mobilizaram pela FAFEN para atacar a atual gestão da PB e o governo do Presidente Bolsonaro!!!
És um CANALHA!!!
O caso é a diferença que existe entre os empregados terceirizados demitidos da sede em 2014 e os empregados da FAFEN-PR demitidos agora.
Os da sede NÃO ERAM EMPREGADOS DA PB, eram EMPREGADOS DAS EMPRESAS TERCEIRIZADAS. Quando a PB encerrou e não quis mais os serviços desta empresas eles FORAM DEMITIDOS PELAS EMPRESAS TERCEIRIZADORAS, NÃO PELA PB. E a AEPET não tinha nenhum argumento jurídico que pudesse ser usado para obrigar a PB a manter estes empregados, pois não era a PB a empregadora.
Já no caso da FAFEN-PR a PB É A EMPREGADORA, passou a ser no momento em que comprou a FAFEN. Neste caso a AEPET e Sindicatos tem motivo e argumento para se mobilizar em defesa destes colegas.
E CANALHA é quem usa emoticons sorridentes após uma frase simulando pena de colegas desempregados.
A estabilidade, meu caro, é fruto do ACT, negociado pelos sindicatos. Se a PB não quiser mais, no próximo ACT a cláusula some, só sindicato para evitar que isto aconteça!!! Este que você o outros tanto criticam por aqui.
E você principalmente, que trabalha para as instalações de superfície, deve se preocupar muito mais, pois quando o Castello Branco realizar seu "sonho" de rifar o refino e assemelhados, vais ficar sem serventia, e então...OLHO DA RUA!!
Quero só ver um engenheiro ambiental achar emprego, numa gestão Bolsonaróide que não dá a mínima bola para meio ambiente.
Você só quer mesmo é reclamar."
Hipocrisia e canalhice na mesma frase!!!