Levantamento feito pela subseção do Dieese na FUP é destaque de reportagem da Folha de São Paulo, que ouviu também o coordenador da Federação, Deyvid Bacelar.
Sob o governo Bolsonaro, a Petrobrás quase duplicou o processo de vendas de ativos da empresa. Até agora são 48 processos abertos, uma média de 2,5 por mês. O número supera os procedimentos feitos no governo de Michel Temer (1,4 por mês) e é oito vezes maior do que a segunda gestão de Dilma Rousseff.
Os dados da Subseção FUP do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), divulgados nesta segunda-feira (19) pelo jornal Folha de S.Paulo, demonstra que a estatal, sob o comando do economista Roberto Castello Branco, acelerou o processo de privatização.
“A mudança ganhou respaldo legal no início do mês, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a empresa a criar subsidiárias para vender, em processo que tinha como alvo principal o processo de venda de 8 de suas 13 refinarias. Sob o argumento de que não gera caixa suficiente para reduzir dívida e investir no pré-sal, a empresa diz que deve abrir mão de operações menos rentáveis”, lembrou a reportagem.
Em entrevista ao jornal, o economista do Dieese, Cloviomar Cararine, que assessora a FUP, destacou que a redução do papel do refino indica maior força política do governo Bolsonaro. “Pedro Parente encontrou mais dificuldades [para vender ativos], tanto por questões políticas, quanto por questões legais. Mas Temer tinha um peso político bem menor do que o Bolsonaro”.
Ele ressaltou que há um alinhamento entre a estratégia e o pensamento liberal da área econômica do governo, que trabalha para abrir, entre outros, os setores de refino e gás natural. A proposta de sair definitivamente da BR Distribuidora, por exemplo, seguiria esse raciocínio.
O coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, chamou atenção para o fato de que a venda de metade do parque de refino da Petrobrás vai reduzir a capacidade da empresa de se apropriar de margens de lucros sobre os combustíveis em períodos de petróleo barato. A Petrobras está deixando de ser uma empresa de energia, para ser uma empresa exportadora de commodities.
Comentários
Eles estão certos; está mais fácil do que tirar doce de uma criança!
Eles devem rir à toa! Vendendo, destruindo, roubando;e; quem deveria reagir, não reage!
Detona tudo mesmo! Esse povo medíocre nã se importa!
“Recessão fez Brasil perder 17 fábricas por dia, diz CNC” AEPET 17/01/ 2020
Indústria opera 18,4% abaixo do pico de março de 2011; Estado de São Paulo amarga redução de 7%.
“Pela 1ª vez em 40 anos, Brasil exporta mais produtos básicos do que industrializados” AEPET 03/01/2020
Dos US$ 224 bilhões exportados em 2019, US$ 118 bilhões (52,7%) correspondem a itens básicos. Em 2018, fatia era de 49,8%. O resultado, obtido em 2019, foi divulgado pelo Ministério da Economia. No ano passado, as exportações somaram US$ 224,018 bilhões ao todo, dos quais US$ 118,180 bilhões (52,75%) correspondem a itens básicos. Em 2018, a parcela era de 49,81%.
Brasil perdeu 382,5 mil empresas em 5 anos de saldos negativos, diz IBGE.
Dois anos após a recessão econômica de 2014 a 2016, as empresas permaneceram fechando as portas no país.
Qualquer desculpa aos governos do PT oe é ingenuidade ou ideologia cega.
A Petros está aí para nunca mais esquecer!
Maior desmonte da história?
Ah não! Esse título ninguém tira dos governos do PT! Imbatível a roubalheira daqueles tempos!
Ô AEPET! Não seja modesta com quem vcs apoiam e convidam para escrever.
Patético!!!