O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14301/2022, chama de BR do Mar. Como já dito outras vezes nessa coluna, o projeto partiu de premissas equivocadas e adotou medidas meramente ideológicas, acreditando que o livre mercado desenvolverá o setor de cabotagem (navegação entre portos nacionais), ao permitir o serviço a empresas estrangeiras utilizando navios trazidos do exterior.
O que diz o paradigma do mercado livre, Estados Unidos? Lá, eles comemoram os benefícios trazidos pelo Jones Act. A lei, de 1920, que leva o nome do senador republicano Wesley Jones, regula a marinha mercante na terra do Tio Sam. Apenas navios construídos em estaleiros norte-americanos por trabalhadores norte-americanos e de propriedade de empresas norte-americanas podem navegar pelas águas locais. A bandeira tem de ser... norte-americana, assim como toda a tripulação.
O resultado dessa política nacional? 650 mil empregos, 40 mil embarcações feitas nos estaleiros dos EUA e uma economia anual de US$ 154 bilhões (números da American Maritime Partnership). Sem contar a garantia da segurança nacional.
Bolsonaro ainda conseguiu piorar a lei ao vetar o trecho que determinava que a tripulação seria composta por no mínimo 2/3 de brasileiros. Brasil abaixo de tudo.
Fonte: Monitor Mercantil
Comentários
“American-made cargo vessels cost significantly more than those made in foreign shipyards. The result is that shipping patterns are seriously—and expensively—distorted, which explains why retail items in Alaska, Hawaii, Puerto Rico and Guam are artificially more costly.
The act is also especially harmful to the energy sector.
East and West Coast refiners find it’s *er to get oil from foreign sources instead of from the U.S. itself. It’s *er for New England to get natural gas from Trinidad and Tobago or even Siberia than from the U.S. Gulf Coast.
Drowning the Jones Act would cut waterborne shipping costs in the U.S. by 50%. Doing this would add $135 billion to American economic output".
A matéria é clara por demais ao mostrar o entreguismo abjeto, nojento, do (des)governo Bolsonaro e você ainda tem a coragem de vir dizer que é coisa de quem torce contra o país?
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O (des)governo Bolsonaro está fazendo coisas que só mesmo capachos, sabujos, baba-ovos fazem e quem o denuncia é que não quer ver o país dar certo?
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Fanatismo fundamentalista ou fundamentalismo fanático [redundâncias]? Qual é o teu caso? Que tal respirar fundo, oxigenar bem o cérebro e passar a pensar um pouco mais para além dessa adoração fanática que tu demonstras pelo Bozo?