Cláudio da Costa Oliveira, economista aposentado da Petrobrás, lista, em artigo no site da Aepet, 3 etapas para reduzir o preço dos combustíveis no Brasil. A primeira medida seria taxar as petroleiras, o que permitiria compensar a redução dos impostos na bomba para 10%, levando a gasolina a custar R$ 5,62 para o consumidor.
Artigo de Cláudio da Costa Oliveira repercute na mídia
Em seguida, o Preço de Paridade de Importação (PPI) seria substituído pelo Preço de Paridade de Exportação (PPE). "Isto acabaria de imediato coma festa dos importadores e das refinarias estrangeiras no mercado brasileiro. A Petrobras continuaria com os preços vinculados ao mercado internacional e ganharia absorvendo maior parcela do mercado, com suas refinarias produzindo o máximo possível." O preço na bomba cairia para R$ 5,20.
Na terceira fase, o PPE seria substituído pelo Preço de Paridade Brasileiro (PPB), em que a Petrobras cobraria em suas refinarias preços equivalentes aos do início de 2021. Seria necessário haver compensações para a estatal. O preço iria para R$ 4, e a Petrobras ainda manteria uma margem de mais de 100%, compatível com o que ocorre em outras petroleiras.
Fonte: Monitor Mercantil
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Logo, a consequência direta da venda da BR Distribuidora é que mesmo que ocorra a redução dos preços nas refinarias, os preços de distribuição de combustíveis podem não cair, porque as distribuidoras se apropriariam desta redução, e aumentariam suas margens de lucro. Isto também ocorreria na possível redução dos impostos. Ou seja, houve uma profunda redução da competição no mercado de combustíveis com a privatização da BR Distribuidora.
A competição, menor preço alcançável de combustível e baixa volatilidade só retornarão ao mercado, se a Petrobrás voltar ao mercado de distribuição.
Já pagamos um absurdo de imposto. Não entendi como taxar as petroleiras vai reduzir o preço dos combustíveis, ele mesmo fala que taxar vai compensar a redução do imposto na bomba. No final vamos ficar no zero a zero.
O custo de aumento de imposto das petroleiras vai ser repassado para ao preço na bomba, com o imposto na bomba sendo reduzido, ficamos no zero a zero.
2. O preço de exportação visa colocar o excedente no mercado, não é o preço que é pago para colocar o produto em nosso mercado e depois disponibilizá-lo aos clientes. Ninguém estará disposto a pagar mais por algo. Seria impor custos e impor custos é imposto. Ou há nome diferente para isso quando é feito de forma coercitiva pelo Estado.
3. E trazer os preços para valores desinflacionados é ficção, é fugir da realidade. Quanto a inflação, é sempre bom que se entenda que ela é um aumento na quantidade de dinheiro e de crédito criado em decorrência desta criação adicional de dinheiro.
Um dos principais motivos para a criação de mais dinheiro é a existência de um orçamentos deficitários por parte dos governos. Orçamentos deficitários são gerados por gastos crescentes e extravagantes, e eles dependem de leis aprovadas no Congresso.
A primeira medida seria taxar as petroleiras, o que permitiria compensar a redução dos impostos na bomba para 10%, levando a gasolina a custar R$ 5,62 para o consumidor.
Em seguida, o Preço de Paridade de Importação (PPI) seria substituído pelo Preço de Paridade de Exportação (PPE). "Isto acabaria de imediato coma festa dos importadores e das refinarias estrangeiras no mercado brasileiro.
Qual seria a solução para conter os elevados preços dos combustíveis no Brasil e assim conter a farra dos importadores e dos acionistas da Petrobras?
O Cláudio da Costa Oliveira, economista aposentado da Petrobrás, tem a resposta publicada no site da Aepet, bastando cumprir o receituário em apenas três etapas para reduzir o preço dos combustíveis no Brasil e reconduzi-lo a faixa dos R$ 4,00 o litro da gasolina. *s*lnkd.in/dm2mjS5X