25 anos depois da privatização, a água em Setúbal voltou a ser de todos e redução dos preços para os consumidores é na ordem dos 20% e 60% para as tarifas sociais.
Foi uma das principais promessas da campanha de André Martins (CDU), actual presidente da Câmara Municipal de Setúbal (CMS) para as autárquicas de 2021, recuperar a gestão dos serviços de água e saneamento para o município e baixar, significativamente, as tarifas pagas pelos habitantes do concelho. A 18 de Dezembro de 2022, as palavras passaram aos atos.
Para o concretizar, a autarquia reativou os Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS), estrutura de exploração do abastecimento e saneamento de água que foi entregue aos privados na concessão realizada em 1997, explicam em comunicado.
Esta transição não implica qualquer ação por parte dos consumidores, como a realização de novos contratos ou a atualização de dados ou de métodos de pagamentos: «as próprias facturas continuam a ser remetidas por correio eletrônico ou postal, mediante as opções que já se encontravam em prática».
Redução dos preços para os consumidores na ordem dos 20%. 60% para as tarifas sociais.
"O tarifário já aprovado pela Câmara Municipal, para 2023, introduz preços mais baixos em todos os escalões das faturas de consumo doméstico, com a autarquia a estimar que, face aos preços praticados até agora" pela empresa privada, nos três níveis de consumo: um consumo até cinco metros cúbicos têm uma reduções de preço de 21%, dez metros cúbicos na ordem dos 18% e 20 metros cúbicos de 20%. Os três escalões abrangem cerca de 90% dos consumidores de Setúbal.
Caso a autarquia tivesse optado por manter a concessão aos privados, estava estimado um aumento dos preços, em todos os escalões, na ordem dos 10%, comprovando as vantagens da gestão pública deste recurso.
A introdução, por opção do executivo CDU, de uma tarifa social vai ainda beneficiar cerca de oito mil utilizadores: num nível de consumo de 10 metros cúbicos, estas pessoas e famílias terão uma descida na fatura muito significativa, de 59%.
Fonte: Rede de Comunicação Popular
Comentários
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E vou seguir esperando, pois, se forem colocadas todas as variáveis em análise, vamos constatar, de forma inarredável, que não há privatização que tenha trazido ou que poderá trazer a melhora de vida que a esmagadora maioria do povo espera.
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Isto porque, os liberais-neoliberais idealizaram as privatizações como um meio de garantir, ao grande capital, maiores espaços para a expansão de seus já gordos lucros. Ou seja, para benefício apenas de um contingente ínfimo da população, 1%, quando muito.
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A privatização como forma de garantir produtos e serviços de melhor qualidade a preços e tarifas mais baixos só existe na vastíssima propaganda feita para engabelar incautos e inocentes.
Não sou e nunca fui filiado a qualquer partido e tenho muitas críticas aos governos do PT. Porém, não cabe essa tua afirmação de que o PT só governa aumentando a “carga tarifária” – aliás, de onde tiraste isso?
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Quanto a “cabide de emprego”, podemos perguntar: qual foi mesmo o governo que abriu mais de 11 mil cargos na estrutura federal para seus amigos de farda?
O so*mo é lindo, até acabar o dinheiro dos outros...
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LUÍS BRITO GARCIA E OS EXTRAORDINÁRIOS AVANÇOS CIVILIZATÓRIOS IMPULSIONADOS PELA REVOLUÇÃO SO*TA RUSSA.
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Por ocasião da passagem dos 100 anos da formação da União Soviética, so*ta, o escritor venezuelano, Luís Britto Garcia, escreveu dois artigos para lembrar a todos os povos que vêm sendo cada vez mais esmagados pelo capitalismo insaciável em sua sede por lucros sempre maiores os extraordinários avanços civilizatórios impulsionados pela Revolução Russa, SO*TA, de 1917.
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Os avanços proporcionados pelo so*mo aos soviéticos foram tais que os capitalistas do mundo ocidental, com muito medo de que os povos daqui se decidissem também por uma revolução so*ta, se obrigaram a ceder e a implantarem boa parte deles em seus países.
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Continua
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Garcia conta um pouquinho da história da Rússia e da URSS e relaciona esses avanços:
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“Lo que la planificación centralizada y el trabajo colectivo logran en la industria y en la agricultura colectivizada se traduce en derechos para los trabajadores.
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La educación en todos sus niveles y la asistencia médica son gratuitas, en un mundo donde para aquél entonces estaban reservadas para las clases pudientes.
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Se reconoce el derecho a vacaciones, primero de quince días y luego de un mes, lo que era apenas concebible en el mundo capitalista.
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La URSS garantiza el pleno empleo, la seguridad social y la jubilación digna a los 55 años para las mujeres y a los 60 para los hombres en tiempos en que gracias a las crisis económicas en el capitalismo tales derechos resultaban utópicos
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Continua
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- Se garantiza la igualdad de oportunidades y de remuneración de las mujeres con los varones;
- el matrimonio puede disolverse a petición de cualquiera de las partes;
- se despenalizan la homosexualidad y el aborto;
- desde 1917 se concede una licencia por maternidad que a la larga se extiende por tres años (*s*sputniknews.lat › Noticias).
- Estos derechos no sólo son reconocidos sino además satisfechos en lo posible en un país duramente golpeado por la contrarrevolución zarista, las guerras mundiales y el interminable bloqueo y la carrera armamentista impuesta por la Guerra Fría.
- No se implantan el derroche ni el consumismo. La producción cubre las necesidades fundamentales de una vida austera e igualitaria en un país repetidamente destruido y asediado.
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Continua
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- Esto no ocurre sin errores, retrocesos ni tropiezos, pero los resultados son ejemplares, y sirven de modelo para posteriores reivindicaciones en el mundo capitalista. “
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A seguir, disponibilizo os links para a leitura dos dois artigos de Luís Brito Garcia.
CIEN AÑOS DE LA URSS
*s**.aporrea.org/ideologia/a318934.*
CIEN AÑOS DE LA URSS II
*s**.ensartaos.com.ve/cien-anos-de-la-urss-ii/