Patrícia Laier: “Combustível caro é para quem não produz petróleo”
Quando um país possui autossuficiência energética, o custo (de produção) deve estar embutido no preço, não o preço internacional”
A vice-diretora de Comunicação da AEPET, Patrícia Laier, destacou no programa Plural, da TV UFPR, a importância da Petrobrás em vários períodos de acentuado desenvolvimento do Brasil. Mais recentemente, lembrou a geóloga, a demanda da estatal por navios fabricados em estaleiros nacionais teve grande impacto na oferta de empregos, um exemplo da importância das políticas de conteúdo local interrompidas após o golpe contra Dilma Rousseff.
Quanto aos preços praticados pela Petrobrás, a diretora da AEPET observou que a política da Petrobrás, que adotou o preço de paridade de importação (PPI), não considera o baixo custo de extração obtido pela Petrobrás no pré-sal, que já responde por 75% da produção nacional.
“Quando um país possui autossuficiência energética, o custo (de produção) deve estar embutido no preço, não o preço internacional”, afirma Patrícia, ponderando que a alta produtividade da Petrobrás é que garante o baixo custo final. “Não precisamos nos preocupar com guerras, pandemias e outros eventos do tipo, que fazem o preço do petróleo oscilar. Nós não precisamos disso. O PPI é grande incentivo para a importação”.
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