Exxon anuncia novos planos ambiciosos de perfuração na Guiana
Enquanto a exploração da Margem Equatorial brasileira segue travada pelo Ibama, a vizinha Guiana vai nadando de braçada e fazendo novos desenvolvimentos offshore.
A ExxonMobil continua a apostar alto na Guiana, planejando um novo projeto com início previsto para 2029 e que deverá aumentar a capacidade de produção de petróleo da Guiana para mais de 1,4 milhões de barris por dia (bpd).
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O plano de desenvolvimento do projeto Hammerhead envolve a perfuração de até 30 poços na descoberta de 2018 no Bloco Stabroek, de acordo com o plano da Exxon que o governo da Guiana tornou público na segunda-feira (15).
A Exxon é a operadora do Stabroek Block offshore na Guiana, de onde a super petroleira dos EUA e seus parceiros bombeiam atualmente mais de 600.000 bpd.
De acordo com os planos atuais, a produção de petróleo em Hammerhead deverá começar em 2029 através de outro navio Floating Production Storage and Offloading (FPSO), a uma taxa entre 120.000 bpd e 180.000 bpd.
A Exxon e seus parceiros Stabroek, a US Hess Corporation e a CNOOC da China, produzem atualmente todo o petróleo do país sul-americano, que se tornou o mais novo país exportador de petróleo no final de 2019.
Os planos para o sétimo projeto em Stabroek estão sendo elaborados três meses depois que a Exxon tomou uma decisão final de investimento para seu sexto projeto, o desenvolvimento de Whiptail, no valor de US$ 12,7 bilhões, na costa da Guiana, após receber as aprovações governamentais e regulatórias necessárias.
A Exxon tem como meta para o projeto Whiptail iniciar a produção de petróleo em 2027, acrescentando 250.000 bpd à capacidade de produção de petróleo da Guiana.
“Nosso sexto projeto multibilionário na Guiana elevará a capacidade de produção do país para aproximadamente 1,3 milhão de barris por dia”, disse Liam Mallon, presidente da ExxonMobil Upstream Company, em abril, comentando a decisão de investir.
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