Conselho da Petrobrás aprova volta da distribuição de gás de cozinha

Decisão do conselho será incorporada ao plano estratégico da estatal

Publicado em 08/08/2025
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Foto: Agência Globo

A Petrobrás informou, na noite desta quinta-feira (7), que o conselho de administração da estatal aprovou a volta ao negócio de distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente chamado de gás de cozinha ou botijão.

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A empresa tinha aberto mão do setor durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022). Em 2020, a companhia vendeu a empresa Liquigás para dois grupos privados: Copagaz - Distribuidora de Gás S.A. e a Nacional Gás Butano Distribuidora.

No comunicado desta quinta-feira, a empresa não detalha como seria à volta ao mercado de distribuição de gás, por exemplo, se seria na venda direta de botijão para consumidores residenciais.

No comunicado desta quinta-feira, a empresa não detalha como seria à volta ao mercado de distribuição de gás, por exemplo, se seria na venda direta de botijão para consumidores residenciais. No entanto, a estatal tem liberdade para retomar essa atividade, ao contrário do setor de distribuição de combustíveis líquidos como gasolina e diesel. Neste caso, há um impedimento contratual que vigora até 2029, em função da privatização da BR Distribuidora, atual Vibra.

Privatização em 2020

No governo passado, quando decidiu pela privatização da Liquigás, o então presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, defendia que a estatal estava abrindo mão de atuação em determinadas áreas para se concentrar na redução de dívidas e na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas.

À época, a Liquigás tinha presença em todos os estados, 23 centros de operação e uma rede de aproximadamente 4,8 mil revendedores autorizados. A subsidiária da Petrobrás detinha 21,4% de participação de mercado, ou seja, de cada cinco botijões vendidos, um era da Liquigás.

Fonte(s) / Referência(s):

Bruno de Freitas Moura
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