Independência e auto-determinação: Armas para a construção do império ou para a libertação nacional?
Desde a II Guerra Mundial a maior parte dos conflitos do mundo tem girado em torno de lutas pela independência contra regimes coloniais/imperiai
Desde a II Guerra Mundial a maior parte dos conflitos do mundo tem girado em torno de lutas pela independência contra regimes coloniais/imperiais do ocidente e do Japão.
A seguir à independência formal foi imposto um novo tipo de dominação imperial – regimes neocoloniais, nos quais os EUA e seus aliados europeus impuseram governantes vassalos como mandatário (proxies) para a exploração económica. Com a ascensão da dominação global unipolar dos EUA, a seguir à morte da URSS (1990), o ocidente estabeleceu a sua hegemonia sobre os estados da Europa do Leste. Alguns foram sujeitos à fragmentação e subdivididos em novos micro-estados dominados pela NATO.
A busca de um império unipolar pôs em movimento uma série de guerras e conflitos étnicos no Médio Oriente, Europa do Leste, Balcãs, Estados bálticos, África do Norte, Ásia e Europa Ocidental – levando a limpezas étnicas e a crises globais de refugiados em massa.
A ruptura de estados-nação propagou-se através do globo quando a retórica e a política da auto-determinação substituiu a luta de classe como o critério principal para a justiça social e a liberdade política.
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