AEPET avalia proposta da Petros para reequacionamento dos PPSP
Haverá redução significativa no tamanho das alíquotas extras
Paulo Brandão, Diretor ad hoc da AEPET, apresentou à Diretoria da AEPET a proposta do presidente da Petros para o novo equacionamento do déficit do plano PPSP, denominado PED, conjugado com os próximos PEDs relativos aos PPSPs R e NR, apresentada pelo presidente da Petros, Bruno Dias, ao GT Paritário (Petrobras/Petros/Federações).
Segundo Paulo Brandão, a proposta é superior àquela apresentada pelo Grupo de Trabalho e tornou-se mais favorável aos interesses dos participantes e assistidos com alterações decorrentes de sugestões feitas pelos participantes da reunião mencionada, visto a manutenção do cálculo das pensões em 50% mais 10% por dependente e o aumento do valor do pecúlio, havendo compensação pela perenidade do valor deduzido do abono anual para 70%.
O deflator, que na proposta do GT Paritário reduziria os aumentos dos benefícios em manutenção durante cinco anos, deixa de existir e haverá redução significativa no tamanho das alíquotas extras pagas pelos participantes, assistidos e pensionistas. Além disso, com a mudança do plano de custeio dos PPSPs R e NR ocorrerá cobertura do déficit de R$ 8,4 bilhões registrado em 2018.
Adicionalmente, a proposta inclui a segregação dos Pré-70 em dois planos novos (repactuantes e não repactuantes) com a Petrobrás aportando R$ 3,6 bilhões para viabilizar a proposta do equacionamento.
A Diretoria da AEPET decidiu pelo apoio à proposta apresentada, porque considera vantajosa para os associados em razão das eliminações dos denominados PEDs assassinos. Se necessário for o apoio formal, será avaliada, inclusive, a necessidade de se promover Assembleia Geral específica - se houver orientação da assessoria jurídica.
Clique aqui para ler a proposta do presidente da Petros
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