AEPET quer a reversão das vendas dos ativos feitas pela Petrobrás

Em entrevista ao Petronotícias, presidente da AEPET reafirma compromisso com reversão das medidas temerárias

Publicado em 03/01/2018
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Dentro do nosso projeto de ouvir personalidades influentes do nosso mercado, conversamos com o Presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Felipe Coutinho, um feroz combatente da política implantada pela Petrobrás de Pedro Parente. Coutinho considera um erro vender os ativos da companhia e ainda mais, como diz, “ a preço de banana”. Ele defende a reversão dessas medidas que considera uma espécie de privatização. Vamos saber as suas opiniões sobre as perspectivas para 2018:

Como analisa os acontecimentos de 2017 em seu setor?

Os piores momentos da Nova República. O governo Temer assumiu a agenda das multinacionais estrangeiras do Petróleo e desgraçou o Brasil. Entrega do patrimônio dos brasileiros e da Petrobrás a preço de banana. Entrega do mercado brasileiro de derivados. Ociosidade das nossas refinarias e importação de derivados dos Estados Unidos.

É a política energética “America first” para desgraçar a vida da maioria dos brasileiros que são submetidos as mentiras midiáticas repetidas até que sejam aceitas como verdades. De fazer inveja a Goebels.

Quais seriam as soluções para os problemas que o país atravessa?

Reversão de todas as medidas temerárias. Tratar os beneficiários da privatização do petróleo e dos ativos da Petrobrás como receptadores de mercadoria roubada. Soberania e desenvolvimento em favor da maioria dos brasileiros.

Quais as perspectivas para 2018? Pessimistas ou otimistas?

Expectativa de que haja eleição e de que o novo governo não concilie com entreguistas e corruptos. Que seja do partido de Tiradentes. Lembro uma citação do Livro de Barbosa Lima Sobrinho, “Presença de Alberto Torres”, de 1968:

“Através dos séculos, só existem realmente, no Brasil, dois partidos, o de André Vidal de Negreiros e o de Calabar. O de Tiradentes e o de Joaquim Silvério dos Reis. O que não transige com o interesse do Brasil e o que atrela o destino do Brasil ao destino de uma nação estrangeira. O que não recua diante de nenhum sacrifício e o que procura se acomodar à missão de dependência e de humilhação, numa vassalagem que ignora a força, e a grandeza, de um ideal de autonomia. Alberto Torres se incorporou à linhagem de Negreiros, de Henrique Dias e de Camarão. Seguiu a estrela que Tiradentes acendeu nos céus brasileiros. Por isso, também, seu nome volta e voltará, como o próprio Brasil. Para apontar às gerações que chegam, e às que virão depois delas, o destino com que o Brasil sonha, feito, todo ele, de coragem, de obstinação e de independência. E também de Dignidade. O destino de uma Nação, consciente de si mesma, e que deseja caminhar de cabeça erguida, entre as nações do universo, para marcar na História uma posição, não de colônia, nem de satélite, mas a posição de uma Nação soberana.”

 

FONTE: Petronotícias

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