AEPET repudia impugnação da candidatura de Oscar Magalhães ao CA
Apesar das divergências políticas, reivindicamos direito à participação de Oscar
Neste momento sombrio pelo qual nosso País e a Petrobrás estão passando, no qual o Poder Judiciário é instrumentalizado para cercear o direito de decidir do povo e são usados artifícios burocráticos para impedir que os trabalhadores escolham livremente seu representante no Conselho de Administração da Petrobrás, não cabem omissões de todos e todas que sonham e lutam por uma sociedade verdadeiramente democrática.
Na AEPET, ao lado dos petroleiros e petroleiras de todo o Brasil, lutamos diuturnamente em defesa da Petrobrás e de seus empregados.
Temos como nosso candidato a representante no CA da Petrobrás o companheiro Christian Queipo, mas não podemos nos abster de registrar o protesto contra a medida autoritária e burocrática que afastou o companheiro Oscar Magalhães da disputa eleitoral, por impugnação da candidatura.
A disputa política em torno de quem poderá melhor representar os trabalhadores precisa respeitar a autonomia dos eleitores e o direito de cada empregado de concorrer em igualdade de condições. Não pode a empresa querer influenciar a disputa eleitoral, para favorecer o seu candidato, retirando concorrentes do pleito.
Temos divergências políticas com o companheiro Oscar Magalhães, mas reivindicamos seu direito, enquanto empregado, de concorrer como todos os demais candidatos. Não aceitamos impedimentos que a lei não prevê e prejuízos por efeito de punições, decorrentes de ações em defesa da Petrobrás e contra a corrupção. As punições estão pendentes de decisão judicial, encontrando-se por tanto sub judice, não podendo causar prejuízo ao candidato Oscar Magalhães.
Estamos organizados nacionalmente e nos colocamos à disposição da categoria para liderar um amplo movimento em defesa da Petrobrás no qual nosso representante Christian Queipo, como Conselheiro de Administração da Petrobrás, fará ressoar os anseios dos petroleiros e petroleiras.
Não queremos que uma mancha de autoritarismo da empresa macule o pleito e jogue por terra o desejo da categoria de termos verdadeiramente um representante dos trabalhadores no CA.
Pelo direito de cada trabalhador e trabalhadora de votar e ser votado.
Não ao golpe, seja no Brasil ou à Petrobrás.
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