Assembléia autoriza batalha jurídica contra equacionamento na Petros
Objetivo é impedir que as vítimas paguem pela má gestão no fundo de pensão
Por unanimidade, a Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quinta-feira (16) aprovou autorização para que a AEPET tome as medidas judiciais cabíveis contra o plano de equacionamento do PPSP, apresentado publicamente em 14.09.2017.
O corpo jurídico da AEPET quer impedir a cobrança das contribuições extraordinárias previstas no plano de equacionamento, bem como obter, por ações condenatórias, o aporte de recursos correspondentes às dívidas das patrocinadoras, além de ações de ressarcimento de danos causados.
De acordo com o conselheiro eleito Fernando Siqueira, que preside o Conselho Fiscal da Petros, também foram sugeridas na reunião outras providências, como a união com as demais entidades dos petroleiros para fazer manifestações em frente à Petrobrás “contra o equacionamento absurdo”.
Siqueira acrescentou que, além de reavaliar os dados atuariais, é necessário fazer um levantamento do passivo do plano. “O Conselho Deliberativo não quer aprovar este levantamento, pois a Petrobras é contrária à ideia. Mas sem saber o real do montante não se pode fazer equacionamento”, resumiu o presidente do Conselho Fiscal da Petros.
Além de Siqueira, estiveram presentes à reunião os conselheiros deliberativos eleitos Paulo Brandão e Ronaldo Tedesco, que reiteraram diversas informações veiculadas nos vários encontros com participantes e assistidos que a AEPET vem realizando no país.
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