Bogossian lança candidatura a presidente do CREA-RJ
A chapa Mais CREA Mais Brasil conta ainda com Alexandre Mosca e Denise Alves
O engenheiro Francis Bogossian apresenta sua candidatura à presidência do CREA-RJ, na eleição que acontece em 17 de novembro. Um dos mais renomados engenheiros brasileiros, Bogossian tem participação ativa nas principais entidades ligadas à defesa da engenharia nacional. Ex-presidente do Clube de Engenharia, atualmente dirige o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos – IBEP.
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Em entrevista ao site da AEPET, Bogossian falou sobre os propósitos da sua candidatura e o atual momento da Engenharia brasileira.
O que o moveu a lançar sua candidatura?
Bogossian: Foram dois os fatores que me levaram a registrar minha candidatura.
1º - A iniciativa de um grupo de renomados engenheiros, diretores de entidades e até de entidades, como ex-presidentes do Clube de Engenharia e do CREA, do SENGE – Sindicato dos Engenheiros; FISENGE, e de pessoas físicas notáveis.
2º - O meu plano de trabalho, que engloba:
– Defesa da engenharia e da soberania da Nação Brasileira;
– Defesa dos engenheiros;
– Defesa das empresas de engenharia
Qual o papel do CREA no atual momento da Engenharia Nacional?
Bogossian: O papel do CREA, atualmente, não engloba os itens que proponho venha a englobar.
O papel de hoje é fazer exigências, cobrar ART – Anotações de Responsabilidade Técnica - e cobrar anuidades. Vamos lutar para mudar.
O Sr. era presidente do Clube de Engenharia quando foi iniciada a operação Lava Jato. Tinha ideia do impacto dela?
Chegou a acreditar que a operação seria positiva para as relações entre governos e empresas?
Bogossian: A operação Lava Jato destinava-se a desacreditar a Petrobras e as empresas genuinamente brasileiras.
Assistimos à tortura mental/espiritual e a condenação de empresas por crimes alegadamente cometidos, sem as devidas comprovações.
Não se pode sequer culpar os filhos por crimes comprovadamente cometidos pelos pais. Muito menos culpar e condenar ao fechamento empresas e ao desemprego seus empregados, como fizeram.
O que fazer para reconstruir a reputação da Engenharia Nacional?
Bogossian:Retomar o Desenvolvimento Nacional, o qual não pode prescindir da Engenharia e das obras públicas, para a necessária retomada do emprego, não só de engenheiro e demais técnicos de nível superior ou médio, como também, e principalmente, da mão de obra não especializada e até de analfabetos, que muitas vezes são alfabetizados no próprio canteiro de obras, o que é usual acontecer quando se tratam de boas empresas, e com isso os serventes se transformarão em técnicos (ferreiros, concreteiros, armadores, soldadores, etc).
A Petrobrás, maior e mais competente empresa do Brasil, precisa ter de volta seus elementos probos, experientes e competentes, como Guilherme Estrella, pai do Pre-Sal, que cito não só para dar um exemplo, mas também para lembrar o presidente Lula dessa necessidade.
Como recuperar os mercados internacionais para a Engenharia Brasileira?
Bogossian: Realizando, dentro da própria Petrobrás ou no BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social, eventos internacionais para mostrar e discutir as realizações, não só da Petrobrás, como também de suas contratadas para diferentes serviços e especialidades.
Qual o papel da Petrobras nesta reconstrução?
Bogossian: A Petrobrás foi a mola mestra do desenvolvimento técnico e social da Nação Brasileira. Ela precisa voltar a ser essa locomotiva do desenvolvimento da Nação Brasileira.
Como empresário nacional, sou um dos que podem dar exemplos das inovações para prestação de serviços, economizando divisas para o país, emulados e financiados pela Petróleo Brasileiro S/A!
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