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Caminhoneiros contra venda de refinarias da Petrobrás

Profissionais veem garantia de preços baixos e interesse de segurança nacional

Publicado em 15/05/2019
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Dados atuais e históricos demonstram que os derivados do petróleo, notadamente diesel, gasolina e gás, poderiam ficar significativamente abaixo dos níveis atuais no Brasil, preservando-se adequada margem de lucro para a Petrobras. Uma condição necessária para isso é a preservação das refinarias em mãos da estatal.

Dessa forma, a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) entrou na luta para manter com a Petrobrás “a situação de monopolista em produção de derivados, o que é, inequivocamente, do interesse da segurança nacional e, portanto, também nosso”, afirmam em nota.

“A subutilização das refinarias, como acontece hoje, é que está inviabilizando preços internos mais baixos do diesel, com clara agressão aos interesses da população, que acaba comprando produtos mais caros de cujos custos participam os preços do diesel, embutidos no frete. Afinal, 75% dos produtos comercializados no país são movimentados por caminhões.”

A entidade, que diz representar 450 mil caminhoneiros, tentou negociar com o governo o controle do preço do diesel, mas considera sem resultados a realização de Audiência Pública por intermédio da Comissão de Viação e Transporte, na quarta-feira da semana passada, na Câmara dos Deputados.

“Concretamente não se colocou na mesa qualquer indicação quanto ao tema de interesse imediato e estrutural para os caminhoneiros, a saber, a questão do preço do diesel e de sua flutuação.” Uma paralisação, semelhante à realizada ano passado, está na pauta dos motoristas. A Abcam pede que o governo determine, em no máximo dez dias, a abertura de diálogo direto com os dirigentes da Petrobras.

“Com os atuais preços do diesel e sua instabilidade, milhares de caminhoneiros aproximam-se de uma situação de indigência. Para se perceber a influência dos preços do diesel na receita dos trabalhadores, basta dizer que o combustível, considerando determinados destinos, representa até 50% do custo do frete”, alerta a Associação.

Fonte: Monitor Mercantil

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