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Deterioração na indústria de maior intensidade tecnológica

De 2012 para cá, o nível de produção física de janeiro-junho de 2023 da indústria geral ficou acima apenas para os mesmos períodos de 2020 e de 2016

Publicado em 04/10/2023
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Na primeira metade de 2023, a indústria de transformação acumulou mais um período de declínio de sua produção física. Registrou -1,3% ante jan-jun/22, saindo-se pior do que a indústria como um todo (-0,3%), isto é, incluindo a extrativa, e ficando bem aquém de seu próprio resultado obtido no 2º sem/22 (+0,7%).

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Para a indústria geral e para a indústria de transformação, o primeiro semestre de 2023 encerrou com variação negativa ao ser confrontado com igual acumulado de 2022. De 2012 para cá, o nível de produção física de janeiro-junho de 2023 da indústria geral ficou acima apenas para os mesmos períodos de 2020 e de 2016, enquanto o acumulado da indústria de transformação superou só seus equivalentes de 2020, 2017, 2016. Junho último não trouxe alento: na série livre de efeitos sazonais, a indústria geral e a de transformação recuaram 0,4% e 0,3%, respectivamente, frente a maio.

Atendo-se à produção física da indústria geral (indústria de transformação e a indústria extrativa), no contraste entre mês e mês imediatamente anterior (dados livre de sazonalidade), ficou praticamente estável, taxa de 0,1%. Na comparação entre meses de junho, teve desempenho ligeiramente melhor, variação de 0,3%, mas sem conseguir sinal positivo para o segundo trimestre e para o citado primeiro semestre, taxas de -0,1% e de -0,3%, respectivamente. Apesar dessas variações negativas, em doze meses, a produção da indústria geral ficou estável: 0,1%.

A indústria de transformação impactou negativamente a indústria geral em todas as bases comparativas. Na passagem de maio para junho pela série sazonalmente ajustada, sua produção física variou negativamente, -0,2%. Já no confronto tanto entre meses de junho quanto entre segundos trimestres de 2023 e o de 2022, a queda foi mais forte, de 1,5% para ambas as comparações. Tais resultados puxaram as performances do semestre e em doze meses, retrações de 1,3% e de 0,2%, respectivamente.

Quanto à extração mineral, produziu 2,9% a mais em junho em relação a maio pela série livre de efeitos sazonais. Contrapondo meses de junho, o aumento foi bem maior, 11,0%, puxando a expansão no segundo trimestre, de 8,2%, frente a igual período do ano anterior. Dessa forma, as indústrias extrativas também cresceram no semestre, 5,8%, e em doze meses, 1,2%. Aliás, esse resultado em doze meses fez com que a indústria geral lograsse taxa positiva nessa base comparativa.

Clique aqui para ver o estudo completo

Fonte(s) / Referência(s):

Jornalismo AEPET
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