Concluída pela Petrobras em abril de 2017, a entrega da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) a preço vil foi considerada (pelos compradores) a melhor da área de Aquisições e Desinvestimentos na América Latina, no segmento de transporte da indústria de óleo e gás.

A operação conquistou o prêmio IJGlobal 2017 Awards, que para os brasileiros poderia ser apelidado de “Prêmio Entreguista do Ano”. O prêmio é o reconhecimento a excelência dos serviços prestados ao mercado, ou seja, ao sistema financeiro internacional.

Veja quem patrocina o evento.

https://ijglobal.com/Awards/Sponsors 
https://www.wilmingtontrust.com/wtcom/index.jsp?section=Corp&fileid=1420568764789 
https://www.mayerbrown.com/experience/Projects/ 

Para se ter ideia do prejuízo causado à Petrobrás, em apenas um trimestre foi gasto com o aluguel dos próprios gasodutos um sexto do recebido pela venda da NTS. Ou seja, a Companhia passou a pagar aluguel por gasodutos que antes pertenciam a ela, através de uma subsidiária lucrativa. “Vendeu o almoço para pagar o jantar”, como definiu o consultor Luciano Chagas, geólogo aposentado da Petrobrás.

Já em novembro de 2016, a AEPET antecipou o prejuízo certo que a Petrobrás teria caso concretizasse a venda dos seus gasodutos agrupados na NTS, por onde escoará todo o gás produzido no Pré-Sal das Bacias de Campos e Santos. “O que dez meses atrás era um exercício teórico converteu-se em um escandaloso presente após a apresentação do demonstrativo de resultados do 2º trimestre de 2017”, afirmou a AEPET em outro artigo, publicado em 13 de setembro.

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