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Em 2028, Petrobrás começará a separar petróleo do CO2 no fundo do mar

Investimento total do início da pesquisa, em 2014, até o início da fase piloto, em meados de 2028, deve chegar a US$ 1,7 bilhão

Publicado em 21/02/2024
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plataforma Petrobras
Foto: Envato

A Petrobrás anunciou nesta terça-feira (20) que iniciará, no prazo de quatro anos, a fase piloto de um novo projeto de reinjeção, no subsolo, de dióxido de carbono (CO2) retirado de campos petrolíferos. A inovação da nova tecnologia, chamada de projeto Hisep, em relação a outros processos de reinjeção é que a separação entre o óleo e o gás carbônico ocorre no fundo do mar e não na plataforma.

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O HISEP veio para trazer um novo conceito para a produção de óleo e gás, ao viabilizar a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado produzido, rico em CO₂. Por sua vez, esse gás será reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho. A tecnologia foi apresentada durante evento nesta terça-feira no Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro.

Com o HISEP, grande parte do processo de separação deixará de ser feito na planta de processamento do navio-plataforma (FPSO) e passa a ser realizado no fundo do mar, oferecendo maior eficiência energética, reduzindo o impacto ambiental e a intensidade de emissões.

O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos, disse que a implantação do HISEP representa um reflexo significativo da busca contínua por soluções tecnológicas inovadoras. “Este processo é resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento no Cenpes. Estamos confiantes de que o HISEP se tornará uma referência de inovação com ganho de eficiência e geração de valor na indústria de petróleo e gás, contribuindo para consolidar a posição de liderança da Petrobrás no mercado mundial”, concluiu.

A unidade piloto de separação submarina HISEP será interligada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, pertencente ao projeto Mero 3, na área do pré-sal. Esse será o quarto FPSO instalado no campo de Mero e terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. Os contratos de afretamento e de serviços terão duração de 22 anos e meio, contados a partir da aceitação final da unidade, prevista para o segundo semestre de 2024.

Com informações da Agência Brasil e Petronotícias

Jornalismo AEPET
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