“Um presidente denunciado por corrupção ouvida por todos na mídia, ao autorizar o recebimento de propina através do Rodrigo Loures, agora autoriza, – sem a outorga do voto e do desejo popular republicano, com o apoio cameral devidamente corrompido, segundo sugerido e dito pela mídia -, a venda de Campos de Petróleo e a completa desnacionalização do País, tonando-o subserviente aos desígnios de outros países que mandam no mundo e compram ativos, mesmo através de suas empresas estatais, para garantir o welfare state das suas populações e seus assentos no G8, o do andar de cima.”

O comentário é do geólogo e consultor Luciano Chagas, sobre o programa de desinventimentos da Petrobrás, que agora está regulamentado no Diário Oficial da União. Com as bênçãos do governo tampão de Michel Temer, o decreto estabelece o chamado “procedimento especial” que facilita a cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos pela Petrobrás.

“Aqui nossos dirigentes escolhem o status da miséria famélica do nosso povo ao vender, por preços de bananas podres, os nossos valorosos ativos, tornando a Petrobrás uma empresa totalmente esquálida”, critica o geólogo, acrescentando que tudo isso se dá em detrimento do ideal de integração da Companhia. “E agora, após priorizar os ativos de E&P como as jóias da coroa, os oferecem para venda ou vendem, comprometendo o faturamento bruto da empresa, que emagrece ano após ano da nefasta administração de Temer”.

Para Luciano Chagas, o Brasil nada ganhará “após privatizar uma empresa que é propositadamente levada a bancarrota através da venda lenta e gradual, previamente planejada”.

Com informações do Petronotícias