Getúlio Vargas deixou legado que resiste a ataques antinacionais

Vargas criou a Petrobrás e a Eletrobrás: 'Meu atestado de óbito'

Publicado em 25/08/2023
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Oswaldo Aranha e Getulio Vargas na sacada do Palácio do Catete, 31 de outubro de 1930. Rio de Janeiro, RJ / Acervo FGV – CPDOC(1)

Há 69 anos, Getúlio Vargas deixava a vida para entrar na História, talvez o trecho mais famoso de sua Carta Testamento.

Nascido em São Borja (RS) em 19 de abril de 1882, o presidente Vargas cometeu suicídio em 24 de agosto de 1954, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro, então capital federal.

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Eletrobras, criada por Vargas, privatizada de forma vil

Na Carta Testamento, Getúlio deixava indicações do que levara à insidiosa campanha contra seu governo: “A Eletrobras foi obstaculizada até o desespero.” Vargas, em comício na Boca Maldita, em Curitiba, em janeiro de 1954, anunciara o decreto presidencial criando a Eletrobras, que viria a ser privatizada no governo Bolsonaro.

Em confissão ao então governador do Paraná, Bento Munhoz, Getúlio Vargas disse: “Ao assinar o decreto criando a Eletrobras, senti como se estivesse assinando meu próprio atestado de óbito.”

Para sustentar a industrialização, Vargas criou também a Petrobras, outra empresa objeto de campanhas contrárias de interesses antinacionais, tanto em 1954 quanto hoje.

A política externa foi dos pontos mais controversos da Era Vargas, e a que mais rendeu calúnias e desinformações. “Naturalmente, as forças antipatrióticas, vinculadas a interesses externos, jamais poderiam compreender o profundo sentido nacionalista assumido pelo Brasil no âmbito internacional durante a Era Vargas”, escreve Felipe Maruf Quintas, mestre e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

“Elas medem a diplomacia e a defesa brasileiras no período conforme a sua régua. Daí que enxergam adesão ao nazifascismo ou subserviência aos Estados Unidos da América (EUA), onde o que estava em jogo era apenas o interesse nacional brasileiro, ideacionalmente definido pela visão de grandeza e unidade do Brasil, e pragmaticamente conduzido pelas possibilidades disponíveis em período de alta turbulência e incerteza internacionais”, ensina Quintas.

Muitas das instituições políticas, econômicas e sociais que Vargas criou continuam a existir e seu legado pode ser visto no trabalho, na educação, na economia e na política.

Fonte(s) / Referência(s):

Jornalismo AEPET
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