"Os resultados iniciais do poço Kawa-1 são positivos e reforçam a crença da CGX e da Frontera na oportunidade potencialmente transformadora que nossos investimentos e interesses na Guiana apresentam para nossas empresas e para o país", disse o presidente do conselho da Frontera, Gabriel de Alba.

"Os resultados do Kawa-1 se somam à crescente história de sucesso que se desenrola na costa da Guiana, à medida que o país emerge como um hotspot global de exploração de petróleo e gás", acrescentou.

De fato, a Guiana se transformou na estrela mais brilhante do universo do petróleo recentemente, depois que a Exxon e seu parceiro Hess fizeram uma série de descobertas no Stabroek Block, descobrindo reservas de mais de 10 bilhões de barris de petróleo.

Desde que atingiu o petróleo na costa da Guiana, A Exxon fez mais de 20 descobertas; os dois últimos anunciados no início deste mês.

“Ambas as descobertas aumentam nossa compreensão do recurso, nossa confiança contínua no potencial de exploração do bloco e nossa visão de que as muitas descobertas até o momento podem resultar em até 10 projetos de desenvolvimento”, disse Mike Cousins, vice-presidente sênior de exploração e novos empreendimentos da Exxon.

Foi graças às descobertas da Exxon que a Guiana se tornou um exportador de petróleo há alguns anos e tem mais ambições a esse respeito à medida que a produção cresce. Este mês, a média diária deve triplicar para 340.000 bpd, depois que a Exxon colocar em operação uma segunda embarcação flutuante de produção, armazenamento e descarga.

A Frontera, por sua vez, que está explorando o Bloco Corentyne através da subsidiária CGX, planeja perfurar um segundo poço no bloco no segundo semestre do ano.

A Guiana, por sua vez, está negociando uma aliança petrolífera com os vizinhos Suriname e Brasil. A Reuters informou no mês passado que os três países estavam discutindo a construção de infraestrutura que os ajudaria a compartilhar melhor sua energia e recursos naturais.

Fonte: oilprice.com