Haddad cobra ação do TSE contra "tsunami cibernética" bancada por empresas
Candidato prometeu fazer um governo voltado para a democracia e soberania nacionais
A convite da AEPET, Clube de Engenharia e outras entidades, o candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, esteve na manhã desta sexta-feira (19) no Rio. Haddad destacou o grave momento político vivido pelo país. "Jornalista ameaçado, ministro do Supremo ameaçado. Teve general que ameaçou ministro de impeachment e prisão. É nessa circunstância que estamos vivendo"
Sobre a denúncia publicada na quinta-feira (18) pelo jornal Folha de S.Paulo, de que empresas compraram pacotes de disparos de milhões de mensagens via WhatsApp de apoio a Bolsonaro e contra o PT, ele afirmou que um posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diante desta "tsunami cibernética" poderá mudar o rumo das eleições.
Se eleito, Haddad prometeu fazer um governo voltado para a democracia e soberania nacional, com respeito à diversidade, apoio ao desenvolvimento e investimentos em educação. O candidato lembrou as décadas de 1950, com a criação de estatais e modernização da legislação trabalhista, e 1970, quando, apesar do regime autoritário, havia setores nacionalistas atuantes, "algo bem diferente do que faz o meu adversário, de atuação entreguista".
Ele voltou a cobrar de seu adversário a participação em debates, "mesmo que eu tenha de ir a uma enfermaria de hospital encontrá-lo", e criticou a omissão dos demais veículos, que deram pouco destaque às denúncias da Folha de São Paulo.
Com informações do Estado de Minas
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