Impulsionado por gastos em edifícios e fortes vendas de veículos elétricos, o investimento global em eficiência energética atingiu um recorde de US$ 600 bilhões em 2022, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) em seu relatório intitulado "Eficiência energética: a década para a ação".
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Os investimentos anuais na melhoria da eficiência energética, porém, devem triplicar até 2030 para que o mundo continue capaz de manter o aquecimento global abaixo de 1,5° Celsius, disse a entidade nesta quarta-feira.
Em 2023, espera-se que esse número aumente para US$ 624 bilhões, mas a taxa de crescimento ano a ano seria menor do que em 2022, pois o alto custo de capital pesa fortemente em novos projetos em potencial, alertou a AIE.
Em seu relatório, publicado por ocasião da 8ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética da IEA, a agência disse que dobrar o progresso anual da eficiência energética para 4% ao ano até 2030 exigiria que o investimento no setor passasse de US$ 600 bilhões para mais de US$ 1,8 trilhão.
A agência enfatizou que a meta de 4% até 2030 criaria empregos. Segundo o relatório, as atividades de eficiência energética podem gerar 12 milhões de postos de trabalho globalmente até 2030. "É importante ressaltar que a demanda de energia mais eficiente e mais baixa apoia um progresso mais rápido em direção ao acesso universal à energia moderna e acessível nas economias emergentes e em desenvolvimento", observou.
Além disso, dobrar o progresso da eficiência até 2030 aumentará a segurança energética e ajudará a levar o acesso à eletricidade a mais de 800 milhões de pessoas, acrescentou a AIE. A 8ª Conferência Global Anual da IEA sobre Eficiência Energética começou nesta quarta-feira, em Paris, e termina nesta quinta-feira (8). O objetivo é acelerar o progresso na eficiência energética.
Com Agência Xinhua
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