Para o ex-deputado federal, Ricardo Maranhão, que já presidiu a AEPET, o sucesso da captação apenas confirma a solidez da empresa, o que contradiz a ideia de que a estatal estaria falida.

"O mercado demandou quase quatro vezes a oferta. Demonstração inequívoca de confiança em nossa estatal. Este fato demonstra de forma indiscutível a solidez da Petrobrás. Também a mentira desavergonhada de que a companhia estaria quebrada", afirma Maranhão, lamentando apenas que outras estatais, como BNDES e Banco do Brasil, não tenham participado da compra.

"Tenho registro de dezenas de operações semelhantes nos últimos 20/30 anos. Com o mesmo sucesso e as mesmas demandas sempre superiores às ofertas. Os tomadores dos títulos (quase 400 interessados) são das Américas, do Norte e Latina, Europa, Ásia, de todo o mundo", resume o ex-deputado.

Dívida sob controle

Embora a Petrobrás não tenha necessidade iminente de realizar qualquer emissão, pois está com sua dívida sob controle, a administração da companhia ainda assim buscou testar a percepção do mercado sobre as novas orientações da empresa, cuja diretoria está há menos de seis meses no cargo.

Com informações da Reuters