Maranhão: "Deixar de agregar valor aos produtos é retornar ao ciclo colonial"
"Há forças internacionais poderosas para as quaisnão interessa um Brasil independente ".
A afirmação é do diretor Jurídico da AEPET, Ricardo Maranhão, na entrevista que concedeu ao programa Frente a Frente, da TV Assembleia de Alagoas. "Para ser independente o país precisa controlar os setores estratégicos de sua economia", acrescentou.
Frisando que as crises na Petrobrás foram construídas pela mídia com a intenção de vender ativos, não para pagar uma dívida supostamente inadministrável, o diretor Jurídico da AEPET classificou como "falácia" a ideia de que a empresa algum dia estivesse falida, divulgada por formadores de opinião.
"A BR foi vendida para capitais estrangeiros, aumentando a dependência do Brasil. Quando se vende uma refinaria como Mataripe estamos entregando a um fundo financeiro estrangeiro um ativo estratégico, valioso e um monopólio privado", criticou, lembrando que hoje Mataripe pratica os maiores preços do mercado nacional.
Maranhão ressaltou a contradição da venda de refinarias da Petrobrás em um país que ainda importa combustíveis. "Quem produz petróleo só pode lucrar construindo refinarias. Petróleo bruto não é utilizável. É preciso sempre procurar agregar valor aos produtos. Caso contrário é retornar ao ciclo colonial".
Assista à íntegra da entrevista
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