Minas e Energia anuncia criação de força-tarefa para coibir novos ataques a torres de transmissão
"Trabalho está sendo desenvolvido para virar página desses ataques", diz ministro
Representantes do setor elétrico, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal estiveram nesta terça-feira (17) no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, para discutir meios de coibir novos casos de ataques ao Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com o último balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram registrados sete ataques a torres de transmissão desde o último dia 8 de janeiro – quando o Congresso, o STF e o Planalto foram depredados por radicais. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ainda não é possível afirmar que ataques às torres de transmissão energética tiveram motivações políticas.
Entre as ações que foram definidas na reunião de hoje, estão inspeções especiais nas linhas, principalmente nas travessias de rodovias e de ferrovias, instalação de câmeras de monitoramento e fortalecimento de parcerias com o Ministério da Justiça e as Polícias Militares, Rodoviárias Estadual e Federal para reforçar o patrulhamento nessas localidades.
"A reunião serviu para discutirmos questões fundamentais para modernização da segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN). Há uma vontade muito grande de todos os players do sistema, com implantação de videomonitoramento, de vigilância via drone e outros instrumentos muito mordermos que temos no mundo hoje. Esse evento está servindo de oportunidade para que a gente avance na segurança desse grande patrimônio de todos os brasileiros e brasileiras", disse o ministro.
Silveira declarou também que a Polícia Federal está com inquéritos em andamento e todas as medidas necessárias ao monitoramento do sistema estão sendo tomadas pelo MME, pela Aneel, pelos órgãos de inteligência (GSI, PF, PRF e Ministério da Justiça). "Todo esse trabalho está sendo desenvolvido para que a gente possa virar a página desses ataques, que não se justificam, e poder continuar discutindo pautas importantes, como a modernização do sistema elétrico, a transição energética, modicidade tarifárias, questões tão fundamentais e de prioridade para o país e para o presidente Lula", destacou o ministro.
Fonte: Petronotícias
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