MODECON propõe pacto em defesa da democracia
"Diante das agressões do atual governo, união das forças sociais e populares é inadiável", diz Lincoln Penna, presidente do MODECON
Preocupado com possíveis embaraços à realização do processo eleitoral em 2022, o presidente do Movimento em Defesa da Economia Nacional (MODECON), Lincoln de Abreu Penna, conclama entidades associativas e o conjunto dos movimentos sociais constituam desde já um "pacto de unidade e ação pluripartidário em defesa da democracia". Leia a seguir a Carta Aberta do MODECON.
Carta Aberta às entidades democráticas e populares a aos movimentos sociais
O Movimento em Defesa da Economia Nacional (MODECON) propõe a formação de um pacto de unidade e ação pluripartidário em defesa da democracia.
Neste ano de 2022 teremos eleições e precisamos estar atentos a toda e qualquer tentativa de criação de embaraços visando à realização do processo eleitoral. Para tanto, é necessário a criação de uma rede consistente com vistas a barrar os propósitos antidemocráticos.
A realização dos pleitos eleitorais é uma das garantias do povo em um sistema democrático, mas não é a única condição para a existência de uma democracia verdadeiramente popular. Nesta, a organização e mobilização do eleitorado e da cidadania em geral para fazer valer as suas reivindicações torna-se indispensável.
Por essa razão é urgente que todas as entidades associativas e o conjunto dos movimentos sociais constituam desde já esse pacto. Trata-se de um fórum de acompanhamento da campanha eleitoral, em um cenário a reunir as condições propícias para confrontos promovidos pelos atuais governantes com conseqüências imprevisíveis, o que sugere redobrados cuidados.
Para as organizações populares que se identificarem com os termos desta Carta Aberta conclamamos que cerrem fileira em torno do cumprimento dos preceitos democráticos; de modo a somar-se à cidadania, freqüentemente ofendida pelos atuais ocupantes do poder executivo.
Diante desse quadro de agressão aos valores fundamentais da vida e da dignidade humana agredidas pelo atual governo, a união das forças sociais e populares é inadiável. Imperioso o início das tratativas organizacionais já no limiar do ano que se inicia, convencidos estamos de que só com a organização do povo, superando os inevitáveis entraves político-partidários, teremos possibilidade de evitar a marcha do retrocesso em curso.
Lincoln Penna – presidente do MODECON
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