A Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), em assembleia geral, elegeu e deu posse à diretoria no período 2024–2026. A entidade volta a ser presidida por Felipe Coutinho. Em seu pronunciamento, ele lamentou que a atual alta administração da estatal mantenha postura de “muita retórica e pouca realização prática”, no sentido de reverter as privatizações já realizadas, que começaram a ser delineadas quando Aldemir Bendine era presidente da Petrobras, portanto no 2º governo Dilma.

Coutinho também lamentou a manutenção da política de baixos investimentos, com reduzido conteúdo nacional, a continuidade, na prática, da política de preços paritários de importação (PPI), bem como a política de distribuição de altíssimos dividendos pela Petrobras.

“E não observamos nenhuma iniciativa para recompra das ações negociadas nos EUA. Ou seja, as principais políticas não foram mudadas. Os principais ativos não foram recuperados”, acrescentou o presidente da Aepet.

Além de Coutinho, integram a nova diretoria da Aepet: Fernando Leite Siqueira (vice); Herbert Campos Gonçalves Teixeira; Gustavo Baptista Marun; Ricardo Maranhão; e Felipe de Oliveira Brito.