Na eleição de Pietro Mendes para o CA, AEPET defende Petrobrás indutora do desenvolvimento
Recompra de ações para deter a ganância por dividendos. AEPET não aprova conselheiros com restrições.
Em sua participação na Assembleia Geral de Acionistas, realizada nesta quinta-feira (27), a AEPET criticou a política de preços da Petrobrás e o pagamento de dividendos absurdos - cujo montante foi validado em R$ 222,5 bilhões em 2022. Para a AEPET, o governo deve recomprar as ações (ADRs) negociadas em Nova Iorque e evitar a submissão da empresa aos interesses privados e à legislação dos Estados Unidos.
Em seu voto, a AEPET conclama a uma volta da Petrobrás ao seu papel como indutora do desenvolvimento, com retomada dos investimentos e políticas de conteúdo local.
Pietro Mendes presidente do CA
A AEPET se absteve na eleição de oito novos integrantes do Conselho de Administração (CA). De acordo com o diretor Administrativo Fernando Siqueira, a AEPET não aprova a inclusão de três nomes com restrições tanto no comitê interno do CA, quanto na CVM. "Há conflito de interesses. Os jornais estão publicando o parecer contrário da CVM", pondera Siqueira, que representou a AEPET na reunião.
Para presidir o Conselho, a Assembleia indicou Pietro Mendes, secretário de petróleo do Ministério de Minas e Energia.
Clique aqui para ler o voto da AEPET
Conselheiros eleitos:
Bruno Moretti
Efrain Pereira da Cruz
Jean Paul Terra Prates
José João Abdalla Filho
Marcelo Gasparino da Silva
Pietro Adamo Sampaio Mendes (Presidente)
Sergio Machado Rezende
Vitor Eduardo de Almeida Saback
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