Não é preciso reinventar a roda, mas recuperar aquelas que já existiam
Novo presidente e nova diretoria da Petrobrás apresentam propostas para o Plano Estratégico
A Petrobrás informou que, na sexta-feira(31/03), O presidente Jean Paul Prates se reuniu com a diretoria recém aprovada pelo Conselho de Administração e validou as seguintes propostas, a serem consideradas no Planejamento Estratégico:
1) Atenção total às pessoas, com a prioridade no desenvolvimento, retenção e requalificação de talentos de forma a prover à companhia um corpo técnico cada vez mais inclusivo, diverso e habilitado a atender às demandas dinâmicas do mercado, em especial da transição energética;
2) Foco em ativos rentáveis de exploração e produção, com descarbonização crescente das operações da empresa e de seus fornecedores;
3) Ênfase na adequação e aprimoramento do parque atual de refino por meio do ganho de eficiência e conjugação de matérias-primas de matriz renovável no desenvolvimento de processos industriais resilientes e produtos sustentáveis;
4) Busca pela transição energética justa, em linha com as empresas congêneres internacionais, prioritariamente por meio de parcerias de excelência técnica e por programas de responsabilidade social que mitiguem as externalidades da atuação da companhia e fomentem cadeias produtivas locais;
5) Aproveitar as diferentes potencialidades do Brasil como país de dimensões continentais e capacidades energéticas que favorecem o desenvolvimento sustentável, através da regionalização das atividades da empresa baseadas em cadeias produtivas e unidades operacionais locais;
6) Fortalecer o acesso a mercados e buscar a vanguarda global na transição energética, através da atuação internacional por meio de parcerias tecnológicas e operacionais.
Sem entrar no mérito das propostas, a AEPET defende que o foco da Petrobrás deveria ser a auditoria das privatizações dos seus ativos e a recuperação da BR Distribuidora, das malhas de gasodutos da NTS e da TAG, das refinarias RLAM (BA) e RMAN (AM), das distribuidoras de GLP (Liquigás) e de gás natural (Comgás). A conclusão do 2o trem da RNEST (PE) e a ampliação do parque de refino. A retomada e o aumento da produção de fertilizantes, biodiesel e etanol.
A integração vertical com maior participação e operação de unidades petroquímicas.
Alteração da política de preços com o fim dos Preços Paritários de Importação (PPI), adotando preços justos e competitivos, abastecendo o mercado brasileiro aos menores custos possíveis. Elevação dos investimentos com a adoção de políticas de conteúdo nacional e substituição de importações.
Além do estabelecimento de um plano nacional de pesquisa e desenvolvimento em energias potencialmente renováveis, sob a liderança da Petrobrás.
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