O horror, a barbárie.
Energia Brasil é o espaço editorial da AEPET, com o objetivo de analisar, comentar e sugerir ações de governo que afetem a nossa Soberania Energética,
sempre na defesa da Petrobrás. Esta semana, porém, abrimos uma exceção para falar sobre a barbárie que está atingindo o lugar sagrado da formação dos cidadãos: a Escola.
Uma sucessão de crimes praticados por adolescentes e jovens já ceifou as vidas de 4 crianças e uma professora, além de dezenas de feridos, neste ano. A Imprensa tomou a atitude de não divulgar o perfil e as postagens em redes sociais dos acusados, na vã tentativa de não estimular novos crimes. Infelizmente, esta estratégia não funciona nas redes sociais. Ao contrário, nelas o perfil e “os pensamentos” desses infelizes são glorificados e compartilhados livremente, sem a atuação das empresas responsáveis.
É preciso, sim, mostrar à sociedade onde foi chocado o ovo da serpente. Nos últimos quatro anos, as políticas públicas foram direcionadas claramente ao propósito da divisão entre uns e outros, entre o bom e o mau. Contra a diversidade e abertamente classista. Aliado a isto, o descalabro da facilitação ao acesso de armas e munições.
O menino que matou a professora numa escola de Suzano, em SP, tinha apenas 9 anos em 2019. Em que família cresceu, quais valores lhe foram passados? Aos nove anos, apenas uma criança, aos 13 anos um homicida!
Os mesmos que vociferaram barbaridades neste últimos anos, que tentaram um golpe de Estado no dia 8 de janeiro, retomam o fôlego e o discurso raso, maniqueísta, discriminatório; em clara afronta à Constituição, utilizando uma leitura torpe e distópica do significado de “liberdade de expressão”.
Esses são os mentores “intelectuais” desses adolescentes e jovens. Dizem não à regulamentação de mídias (todas elas), bradando “liberdade de expressão”. O governador de Santa Catarina, onde ocorreu a tragédia de Blumenau, diz que colocará um policial militar em cada escola. Não querem obedecer ao Decreto Presidencial que dificulta o acesso a armas e munições. Incitam o ódio e a divisão. Estão no Congresso, na magistratura, nas Forças Armadas (todas!), estão por todos os lados, todos conectados num mesmo falso discurso, conectados às mesmas redes que acolhem seu odioso mantra. Muitos são pais que permitem – ativa ou passivamente - que suas crianças fiquem expostas a isto.
A AEPET defende a Soberania Nacional, mas ela não será alcançada sem fundações sólidas e tijolos resistentes, que permitam a todos os brasileiros, em igualdade de condições, se beneficiar da renda nacional.
O Brasil necessita recuperar sua Soberania e, assim, garantir a Cidadania. Retomar as escolas para a transmissão do saber e da fraternidade.
ENERGIZANDO
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