A medida quer criar mecanismos de agregação do valor de petróleo da União, por meio de contratos de serviço de refino e beneficiamento no Brasil, visando o mercado nacional.
O petróleo que já é nosso, aqui deve ser refinado
PPSA inicia estudos para criar mecanismos de agregação do valor de petróleo da União, por meio de contratos de serviço de refino e beneficiamento no Brasil, visando o mercado nacional.
A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável pela gestão dos contratos de partilha de produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural e a representação da União nos acordos de individualização da produção, comunicou esta semana que está iniciando estudos sobre viabilidade técnica e econômica de mecanismos para priorizar o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo e atender a uma das principais deliberações da primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de 2023, realizada no dia 17 de março, em Brasília.
Receba os destaques do dia por e-mail
Para se ter ideia do volume, a parcela de petróleo da União nos contratos de partilha de produção somou 3,5 milhões de barris no primeiro trimestre do ano, mais do que o triplo do mesmo período do ano passado, de 1 milhão de barris. A produção atribuída à União diz respeito a sete contratos e foi puxada pelos resultados dos Campos de Mero (com aproximadamente 2,5 milhões de barris) e Búzios (500 mil barris). No período, os sete contratos produziram juntos um total de 72 milhões de barris de petróleo.
A AEPET aplaude a medida, que vai de encontro aos ideais defendidos pela Associação, como a recuperação e ampliação do parque nacional de refino, de forma a agregar valor ao petróleo brasileiro e que a renda petroleira seja capaz de ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
ENERGIZANDO
**Noam Chomsky: Europa sofrerá declínio e desindustrialização se ficar no sistema dominado pelos EUA
Gostou do conteúdo?
Clique aqui para receber matérias e artigos da AEPET em primeira mão pelo Telegram.