O trem de volta aos trilhos
A retomada de investimentos produtivos e necessários pela Petrobrás vem sendo cobrada pela AEPET, desde que a empresa se transformou numa fábrica de lucros só para pagar dividendos
O Conselho de Administração (CA) da Petrobrás aprovou a retomada da construção do trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, que estava parada desde 2015. Os trabalhos devem ser reiniciados já no ano que vem e a previsão é que a unidade entre em operação em 2027. A retomada de investimentos produtivos e necessários pela Petrobrás vem sendo cobrada pela AEPET, desde que a empresa se transformou numa fábrica de lucros só para pagar dividendos, principalmente a acionistas estrangeiros.
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Felipe Coutinho, vice-presidente da AEPET, afirmava: “a direção da Petrobrás precisa revisar o planejamento estratégico da companhia com o objetivo de aumentar a exploração, produção, refino, distribuição, transporte e comercialização do petróleo e dos seus derivados. O plano deve contemplar a agregação de valor ao petróleo, com sua conversão a petroquímicos e químicos no país, com a redução significativa da exportação do petróleo cru. O plano deve contemplar a pesquisa, o desenvolvimento e o investimento em energias potencialmente renováveis, a serem produzidas aos menores custos possíveis, atuando integralmente verticalizada com a produção das suas matérias primas. (Entreguismo se disfarça pintado de verde).
Segundo a Petrobrás, “a decisão é fundamentada em criteriosa reavaliação do Projeto RNEST que teve sua atratividade econômica confirmada”. Rosangela Buzanelli, representante dos trabalhadores no CA da empresa,”concluir a Rnest com toda sua capacidade (230 mil barris/dia) é maravilhoso. Mas penso que precisamos avançar mais e resgatar o projeto original do Comperj, rever os “TCCs” com o Cade, nas áreas de refino e gás, e reavaliar as vendas de ativos importantes como Rlam, Reman, SIX, TAG, NTS, BR, Albacora Leste e tantos outros”.
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