As tensões geopolíticas incluíram mais um ataque de drones ucranianos a uma refinaria russa e o Irã prometendo retaliar o ataque de Israel ao consulado iraniano em Damasco, que matou cinco pessoas. Ambos fatos são motivo de preocupação, em primeiro lugar, com o abastecimento de petróleo de um dos três maiores exportadores do mundo e, em segundo lugar, com uma escalada de beligerância significativa no Médio Oriente, que poderá ameaçar a segurança do abastecimento de petróleo.

Além de tudo isto, a Pemex do México disse que reduziria as exportações de petróleo bruto em mais de 400.000 bpd, à medida que desvia barris para a capacidade de processamento local, informou a Bloomberg esta semana.

Citando fontes não identificadas, a publicação escreveu que a Pemex cancelou vários contratos de entrega com clientes norte-americanos, europeus e asiáticos para transportar mais petróleo para a nova refinaria de Dos Bocas, com o objetivo de aumentar a produção doméstica de combustível antes da votação presidencial em junho.

Agora o foco está na reunião da OPEP+ de hoje, onde se espera que os membros mantenham o rumo da produção limitada de petróleo até ao final de Junho, pelo menos. Isto significa uma oferta persistentemente restrita que provavelmente fará com que os preços subam ainda mais, especialmente porque nem a Ucrânia tem qualquer intenção de parar com os ataques às refinarias russas, nem Israel tem qualquer intenção de mudar o rumo no que cada vez mais parece ser uma guerra contra todos os grupos anti-Israel no Médio Oriente.