Perguntas frequentes sobre a eleição do CA
Por que votar na eleição do representante dos trabalhadores no 2o turno para o Conselho de Administração (CA) da Petrobras?
Se você não votar alguém vai decidir por você. Quando você decide não participar você não está se isentando, neste caso você será ativo ao favorecer o candidato vencedor no primeiro turno.
Participaram do 1o turno apenas 23,8% dos petroleiros da ativa aptos a votar. Christian teve 25,6% dos votos, ficando em segundo lugar, contra 38% do primeiro colocado.
Existe diferença entre os candidatos?
Os candidatos concordam em alguns pontos, mas discordam em outros. Também podem ter conhecimento e propostas com diversos níveis de profundidade. Não é nossa intenção desqualificar o adversário ou promover o Christian por meio de argumentos auto elogiosos.
O Christian representa a AEPET e suas posições são coerentes com as opiniões históricas da entidade em relação aos leilões de petróleo, a Petros, a estratégia de condução dos empreendimentos, a política de preços da Petrobras, a participação na petroquímica e nas energias renováveis, as condições de trabalho do corpo técnico, a corrupção e aos critérios de nomeação de executivos na companhia.
Os pontos de vista da entidade são registrados em seus votos, cartas e artigos nos quais apontamos erros e desvios. Não nos alinhamos a nenhum partido político, mas sempre estivemos do mesmo lado, do lado dos patriotas e de Tiradentes conforme definiu Barbosa Lima Sobrinho*.
Christian representa essa história e esses pontos de vista que são críticos e construtivos independente do grupo político que esteja no poder.
Faz alguma diferença ter um representante do CA eleito pelos trabalhadores?
Pode nos desanimar perceber que somos minoria e não podemos participar de temas de RH que afetam diretamente as nossas vidas. Ocorre que a diferença em ter um representante competente e com o firme propósito de defender a Petrobras pode sim ser uma pedra no sapato de quem está de passagem pela companhia e visa atender interesses outros.
Nosso representante pode constranger os demais membros do CA, ao se posicionar contrariamente a determinadas decisões, embasando seu voto, podendo causar questionamento futuro, caso venha a ocorrer prejuízos à Petrobrás. O caso da venda da rede de gasodutos da NTS, analisado pela AEPET em seus documentos à direção da companhia, é um exemplo didático.
E depois da eleição, como posso participar do mandato?
A AEPET pretende ajudar na formação e operação dos Conselhos de Especialistas para apoio ao nosso conselheiro.
Já contamos com muitos profissionais experientes que voluntariamente contribuem na avaliação crítica e na formulação de propostas para as diferentes áreas de atuação da Petrobras. Este será o ponto de partida. Nossa intenção é atrair todos aqueles que tenham o propósito de defender a Petrobras, em favor da maioria dos brasileiros, e que sejam profundos conhecedores das suas áreas de atuação na companhia.
Com o mais nobre propósito político e por meio de firme rigor técnico os Conselhos de Suporte podem contribuir para que o mandato do Christian seja o mais efetivo possível.
Petroleiros da ativa votam no 2o turno entre 3 e 11/3/18
Vote aqui: https://cael.petrobras.com.br
Christian Queipo (1961)
* "Através dos séculos, só existem realmente, no Brasil, dois partidos, o de André Vidal de Negreiros e o de Calabar. O de Tiradentes e o de Joaquim Silvério dos Reis. O que não transige com o interesse do Brasil e o que atrela o destino do Brasil ao destino de uma nação estrangeira. O que não recua diante de nenhum sacrifício e o que procura se acomodar à missão de dependência e de humilhação, numa vassalagem que ignora a força, e a grandeza, de um ideal de autonomia. Alberto Torres se incorporou à linhagem de Negreiros, de Henrique Dias e de Camarão. Seguiu a estrela que Tiradentes acendeu nos céus brasileiros. Por isso, também, seu nome volta e voltará, como o próprio Brasil. Para apontar às gerações que chegam, e às que virão depois delas, o destino com que o Brasil sonha, feito, todo ele, de coragem, de obstinação e de independência. E também de Dignidade. O destino de uma Nação, consciente de si mesma, e que deseja caminhar de cabeça erguida, entre as nações do universo, para marcar na História uma posição, não de colônia, nem de satélite, mas a posição de uma Nação soberana."
Barbosa Lima Sobrinho
("Presença de Alberto Torres", RJ, Ed. Civilização Brasileira, 1968, págs. 518-519)
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