Petrobrás perde influência no Brasil com chegada de estrangeiras
Estatal respondeu por 75% da produção de petróleo do Brasil em fevereiro, contra 93%, em 2010
Matéria da revista Exame demonstra o óbvio: decisões governamentais equivocadas estão fazendo encolher a maior empresa do Brasil. Na reportagem, a jornalista Sabrina Valle mostra que a participação da estatal "tende a se reduzir ainda mais à medida que as gigantes do petróleo, entre elas Exxon Mobil, Total e Statoil, correm para garantir participações no pré-sal, uma das zonas petrolíferas mais promissoras já descobertas no mundo."
A presença da Petrobrás começou a cair ainda no governo Dilma Rousseff e a queda se acentuou após a chegada do impopular Michel Temer.
"Em dois anos, a Petrobrás reduziu em 7 pontos percentuais sua participação de mercado, mesma fatia que a empresa levou 13 anos para perder desde o fim do monopólio, há 20 anos", diz o texto.
Ao comentar os números, o diretor de Estratégia da Petrobrás, Nelson Silva, teve de abusar do malabarismo verbal. “Não é que seja bom (a Petrobrás perder participação de mercado), mas é importante a chegada de outras empresas”, disse. Para Silva, "não dá para fazer uma coisa sem a outra.”
Para quem tem dúvida sobre o potencial do pré-sal, a matéria mostra que o Brasil já superou o México e a Venezuela e se tornou o maior produtor de petróleo da América Latina, além de ser uma das principais fontes de crescimento da produção de fora da Opep dos últimos anos. "O Brasil não divulga estimativas de reservas do petróleo do pré-sal, mas a Agência Nacional do Petróleo (ANP) considera a região a maior descoberta do planeta nos últimos 50 anos."
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