Petrobrás reduz previsão de investimentos em quase US$ 10 bi
Desintegração: 85% dos investimentos para exploração e produção
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta quinta-feira, o novo plano de negócios, que prevê investimentos de US$ 75,7 bilhões nos próximos cinco anos. O volume de investimentos previstos é inferior ao plano anterior, de US$ 84,1 bilhões para o período de 2019 a 2023.
De acordo com a Petrobras, 85% dos investimentos serão alocados no segmento de exploração e produção.
Em nota, a estatal explica: “Essa alocação está aderente ao nosso posicionamento estratégico, com foco nos ativos de E&P (exploração e produção), especialmente no pré-sal, nos quais a Petrobras tem vantagem competitiva e geram mais retorno para os investimentos”.
Os desinvestimentos (venda de ativos) previstos no plano variam entre US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões para o período 2020-2024, “sendo a maior concentração nos anos de 2020 e 2021”.
Para óleo e gás natural, a Petrobras estima a produção de 3,5 milhões de barris de óleo equivalente ao dia em 2024 ante 2,7 milhões em 2020. Apenas para a produção de petróleo, a estatal prevê que o volume aumente de 2,2 milhões de barris de óleo equivalente ao dia em 2020 para 2,9 milhões em 2024. “Para a meta de produção de 2020 consideramos uma variação de 2,5% para mais ou para menos”, informa a companhia.
De acordo com a Petrobras, o novo plano está em linha com o posicionamento estratégico da companhia, divulgado em 26 de setembro, em que busca “ser a melhor empresa de energia na geração de valor para o acionista, com foco em óleo e gás e com segurança, respeito às pessoas e ao meio ambiente”.
“Definido como Mind the Gap, o Plano Estratégico traz uma agenda transformacional, que visa eliminar o gap de performance que nos separa das melhores empresas globais de petróleo e gás, criando substancial valor para nossos acionistas. Além disso, o plano está consistente com os cinco pilares estratégicos que definimos: i) maximização do retorno sobre o capital empregado; ii) redução do custo de capital; iii) busca incessante por custos baixos; iv) meritocracia; v) respeito às pessoas, meio ambiente e segurança”, diz nota da empresa.
Fonte: Monitor Mercantil
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