Petrobrás testa tecnologia inédita de eólica offshore em parceria com USP e UFRJ

Companhia avalia com USP performance de sistema eólico flutuante testado em Laboratório de Tecnologia Oceânica da COPPE/UFRJ

Publicado em 11/08/2023
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Petrobras, USP e UFRJ testam tecnologia inédita de eólica offshore no Laboratório Oceânico da Coppe
Foto: Cláudia Martini

A Petrobrás testou a performance de um modelo de tecnologia eólica offshore inédita no Brasil, desenvolvido em parceria com a Escola Politécnica da USP, em mais um passo relevante em direção à transição energética. O objetivo dos testes foi avaliar o desempenho de um sistema eólico flutuante em escala reduzida – composto por um aerogerador apoiado em uma estrutura semissubmersível de quatro colunas – posicionado no tanque do Laboratório de Tecnologia Oceânica da COPPE/UFRJ. O cenário de aplicação reproduziu as condições ambientais e de mar típicas do pré-sal da Bacia de Santos, onde a tecnologia poderá ser implementada em etapa posterior, se comprovada sua viabilidade técnica e econômica.

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Em escala real, a capacidade de cada sistema flutuante será de até 15 MW, o que representa de 10% a 30% da energia elétrica necessária para abastecer uma plataforma do pré-sal. Em uma aplicação offshore, os pesquisadores analisam o cenário de conexão do equipamento de geração eólica à plataforma ou a um sistema submarino – posicionado em águas profundas – por meio de um cabo elétrico (chamado umbilical elétrico) para prover a energia elétrica de baixo carbono para ativos de produção de petróleo e gás.

O teste analisou o comportamento do sistema flutuante eólico diante das condições ambientais extremas do pré-sal, localizado em profundidades acima de 2 mil metros. “Com os resultados do teste, vamos comparar essa iniciativa com outras opções para descarbonização das operações de exploração e produção da Petrobrás, no que diz respeito ao suprimento energético das plataformas. Vamos considerar as melhores alternativas em termos de custos para atender às nossas metas de descarbonização dentro das mais rigorosas condições técnicas, ambientais e de segurança”, frisou o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobrás, Carlos Travassos.

Fonte(s) / Referência(s):

Jornalismo AEPET
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