com um aumento  de US$ 20 o barril, já que a invasão russa na Ucrânia provocou preocupações sobre a oferta em meio a um êxodo de compradores de commodities russas.

Os preços do petróleo começaram esta semana em US$ 100 para o Brent e na faixa de US$ 90 para o WTI. O benchmark dos EUA pulou acima de US$ 100 o barril no início desta semana e continuou em alta. No início da quinta-feira, o WTI Crude havia saltado 5,16%, para US$ 116,44, o nível mais alto desde 2011, enquanto o Brent Crude havia subido 5,89%, para US$ 119,77, o maior desde 2013.

O anúncio de uma decisão para a liberação de 60 milhões de barris de petróleo bruto das reservas estratégicas de petróleo de vários países não conseguiu impedir a alta dos preços do petróleo na terça-feira.

As cotações também foram afetadas após a decisão da OPEP + de manter seu cronograma de adicionar apenas 400 mil barris dia a sua produção de petróleo em abril, apesar da disparada dos preços do petróleo depois que seu membro-chave, a Rússia, invadiu a Ucrânia.

A alta volatilidade desta semana significa que os preços do petróleo foram negociados em uma faixa de alta de US$ 20 por barril. Essa é a maior faixa de negociação em uma semana desde que o benchmark Brent foi lançado em 1988, observa a Bloomberg. A volatilidade selvagem desta semana superou até as oscilações dos preços do petróleo durante a crise financeira de 2008 e o início da pandemia de COVID no início de 2020.

“Com os riscos de oferta se tornando reais, entramos em um estágio muito volátil, sem solução, potencialmente forçando os preços a níveis que matam a demanda”, escreveu a equipe de estratégia do Saxo Bank em nota na sexta-feira.

A oferta da Rússia já está restrita, apesar do fato de não haver sanções ao petróleo russo.

Depois que os aliados ocidentais expulsaram vários bancos russos do sistema internacional SWIFT, o comércio de commodities russas tornou-se tóxico para muitos players globais.

Fonte: Oilprice.com