Polo Norte Capixaba pode ser vendido até o dia 18
A alta gestão bolsonarista da Petrobrás, utilizando o prolongamento do mandato dos gestores, adentrando no atual governo petista, está mantendo a estratégia das vendas nocivas ao sistema Petrobrás.
Agora o alvo é o pólo Norte Capixaba da UO-ES.
A assinatura de contrato de venda foi realizada em fevereiro do ano passado, mas a conclusão ainda não ocorreu e é possível reverter. A estratégia dos privatistas é acelerar esse processo, a exemplo do que aconteceu, mais recentemente, com o campo de Albacora Leste.
Vale pontuar que a diretoria e o Conselho Administrativo da Petrobrás ainda são os mesmos da gestão anterior ao atual presidente da Petrobrás. Isso porque a mudança completa dos quadros só ocorrerá em abril.
A situação é delicada. Como já houve contrato assinado, a burocracia não permite que uma canetada do novo presidente interino da Petrobrás, Jean Paul Prates, impeça a venda. O caminho para impedir a privatização, então, passa pela a Advocacia Geral da União (AGU).
O Sindipetro-ES já entregou os relatórios técnicos que apontam as perdas sociais (redução de postos de trabalho para trabalhadores próprios e terceirizados) e fiscais (redução pela metade dos royalties) além dos riscos ambientais que a concretização da venda poderá ter para o Espírito Santo.
Este ativo está sendo valorado pelo fluxo de caixa. Os custos de operação e logística estão sendo superestimado. O preço médio do boe está abaixo de U$50,00 no melhor cenário, e U$30,00 no pior cenário. Em outras palavras, além dos pontos levantados, ele não valora o ativo adequadamente para a Petrobrás.
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