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Reservas caem US$ 35 bi e deixam Brasil menos independente

No governo Bolsonaro, moeda chinesa entra na lista

Publicado em 08/09/2022
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As reservas internacionais, de acordo com o Banco Central, "são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de seguro para o país fazer frente a suas obrigações no exterior e a choques de natureza externa, tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país".

Desde o início do governo Bolsonaro, o País ficou menos independente para resistir a choques externos. Em dezembro de 2018, as reservas internacionais somavam US$ 374,7 bilhões. Três anos e oito meses depois, em agosto de 2022, tinham caído para US$ 339,6 bilhões. Uma retração de quase 10%, o que significa US$ 35,1 bilhões a menos.

Essas reservas, administradas pelo Banco Central, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas, direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.

Em dezembro de 2021, a maior parte das reservas (80,34%) estava em dólar. O euro vinha a seguir, com 5,04%, acompanhado de perto pelo renminbi (moeda chinesa), com 4,99% do total. Também constam da lista libra esterlina (3,47%), ouro (2,25%), iene (1,93%), dólar canadense (1,01%) e dólar australiano (0,97%).

Em 2018, o dólar norte-americano chegou a ter 89,9% do total. E a moeda da China, que até 2018 não constava da lista, foi incorporada em 2019, quando representou 1,1%; em 2020, 1,21%; até chegar aos 4,99% ao final de 2021. Fato interessante para um governo que não cansa de atacar os comunistas.

O recorde alcançado pelas reservas internacionais do Brasil foi de US$ 388 bilhões, em julho de 2019, início do governo Bolsonaro. De lá para cá, portanto, uma queda de quase US$ 50 bilhões.

Fonte: Monitor Mercantil

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Marcos De Oliveira
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