Robotização e a Competitividade no Futuro
Robôs podem reduzir até 33% o custo industrial. No Brasil, apenas 7%
Os processos produtivos estão entrando em rota de profunda transformação devido ao continuado avanço de tecnologias digitais, da automação e da inteligência artificial. Entre 2001 e 2017, o número de unidades de robôs industriais vendidos aumentou por 5 vezes e a tendência é que continue crescendo ainda mais rápido. A OCDE estima que o número de robôs aumente 280% entre 2011 e 2021.
No entanto, no Brasil a redução potencial de custos decorrente da introdução de robôs no chão de fábrica é apenas 7%, até 2025. Em economias mais avançadas, como a dos EUA e da Coreia do Sul, a economia chega a 22% e a 33%, respectivamente. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (IEDI), a competitividade do Brasil é prejudicada por inúmeros fatores, como o chamado Custo Brasil, e pelos frequentes episódios de apreciação cambial. "Se estas estimativas se mantiverem, ficaremos ainda mais para trás", diz o IEDI.
A potencial substituição de trabalho manual por robôs foi estimada pela OCDE: 14% dos postos de empregos atuais na média dos países pertencentes à organização. No entanto, isso não significa uma redução direta no nível do emprego, já que mudanças de paradigmas tecnológicos também criam novos empregos, assim como redefinem as tarefas das ocupações existentes.
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