Sindipetro-SJC lança campanha contra a privatização e alta no preço dos combustíveis

Objetivo é sensibilizar a população para a importância de uma Petrobrás dos brasileiros

Publicado em 12/12/2019
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O Sindipetro-SJC lança esta semana uma campanha com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos da privatização da Petrobrás e explicar a relação entre o desmonte da empresa, promovido pelo governo Bolsonaro, e a alta no preço dos combustíveis.

Para isso, espalhou uma série de outdoors em sete cidades da região. São nove painéis, no total, divididos entre São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Pindamonhangaba, Taubaté, Guaratinguetá e Lorena (Confira abaixo os endereços dos outdoors). Os painéis ficarão nas ruas até o dia 23.

Além disso, o Sindicato também preparou materiais para reforçar a campanha nas suas redes sociais, além de produzir um boletim que será distribuído à população, destacando a importância de todos entrarem na luta contra a privatização da empresa.

O objetivo é conversar com a população e distribuir um boletim que explica os motivos pelos quais todos deveriam defender a Petrobrás.

“A Petrobrás foi alvo de uma campanha que, por muito tempo, vendeu aos brasileiros a imagem de uma empresa ineficiente e pouco lucrativa. Tudo para justificar o total desmonte da empresa. A Petrobrás está sendo vendida a preço de banana ao capital estrangeiro. Precisamos mostrar a verdade à população e sensibilizá-la a entrar conosco na luta contra a privatização”, disse o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.


Política de preços
Funciona assim: o governo reajusta o preço dos combustíveis a cada 15 dias, repassando a variação do barril de petróleo no mercado internacional. Assim, quanto mais alto o preço do dólar, mais cara a gasolina, o gás de cozinha, etc. Por isso os combustíveis estão tão caros.

Então, enquanto o governo mantiver o preço dos combustíveis atrelado do mercado internacional, seremos sempre reféns da variação da alta do dólar.

“Não dá para continuar assim. Temos petróleo em abundância e capacidade de refino suficiente para não dependermos do mercado internacional. Se Bolsonaro concretizar seus planos, não terá volta. A hora de barrarmos isso é agora, impedindo o avanço das privatizações. Por isso, o apoio da população é fundamental”, explicou Rafael.

Fonte: FNP

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