Amena Bakr, da Energy Intelligence, relatou que os cortes voluntários seriam estendidos especificamente até o terceiro trimestre de 2024, após o qual os países que estão cortando atualmente começariam a trazer de volta a produção se as condições de mercado forem adequadas.

O petróleo Brent estava sendo negociado com queda de mais de 3% na segunda-feira, marcando a primeira vez que a referência global ficou abaixo de US$ 80 desde fevereiro, com a referência do petróleo dos EUA caindo mais de 3,5% após o acordo da OPEP+ para começar a eliminar cortes voluntários em outubro.

"Estamos esperando que as taxas de juros caiam e uma trajetória melhor no que diz respeito ao crescimento econômico... não bolsões de crescimento aqui e ali", disse o ministro de energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, conforme citado pela Reuters, em comentários sobre quais condições de mercado a OPEP estaria procurando para começar a reverter os cortes.

O grupo petrolífero também adiou uma discussão sobre as linhas de base de produção de outros membros até 2026, porque, segundo Bakr, da Energy Intelligence, “alguns países como a Rússia estão sob embargo e as empresas independentes não conseguem ter acesso a dados para dar suporte ao processo de avaliação” das capacidades de produção.