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Ronaldo Tedesco
Ronaldo Tedesco Vilardo, ex-diretor de comunicação da AEPET, ex-conselheiro fiscal da Petros

Conflito de interesses é eleger gerentes para nos representar!

que, basicamente, questiona o conflito de interesses de um dos conselheiros indicados, Hélio Siqueira Júnior, pelo mesmo exercer na Petrobrás

Publicado em 18/05/2021
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que, basicamente, questiona o conflito de interesses de um dos conselheiros indicados, Hélio Siqueira Júnior, pelo mesmo exercer na Petrobrás o cargo de advogado (Gerente do Contencioso) daquela companhia.

A carta é mais uma vez assinada pelo Sr. Sérgio Salgado, ex-conselheiro da Petros, que renunciou antes do final do seu mandato em 2010 e desde então vem sendo um contumaz denunciante de todos os atos de conselheiros da Fundação, até agora sem qualquer efeito prático se não o de afastar cada possibilidade de conseguirmos reaver os valores perdidos por irregularidades cometidas na Petros.

Segundo a carta aberta: “A participação do advogado Hélio Siqueira Júnior no Conselho Deliberativo da Petros configura grave conflito de interesse. O referido advogado é defensor da Petrobrás em diversas ações impetradas pela Petros cobrando dívidas da patrocinadora Petrobrás ... como pode em um momento o Dr. Hélio Siqueira Júnior ser advogado defensor da Petrobrás em ações na Justiça de cobrança de dívidas com a Petros e, em outro ser Conselheiro da Petros deliberando matérias sobre as próprias ações de dívidas da principal patrocinadora Petrobrás?

Lembrando do acordo ocorrido na ação de arbitragem da Sete Brasil, se a solução de uma dessas ações resultar também em acordo nos autos, qual o lado do acordo que esse conselheiro irá tomar?”

Ocorre que todos os conselheiros da Petros, sejam deliberativos ou fiscais, indicados ou eleitos, titulares ou suplentes, passam por uma avaliação, cuja obrigação legal é primeiramente do próprio conselheiro e também da Petros, para determinar se podem ou não exercer cargos nos conselhos da Fundação.

A Petros já teve nos seus conselhos diretores da Petrobrás, presidente da Transpetro e gerentes das mais diversas matizes que se possa imaginar.

Se fosse verdade...

A simples presença de um conselheiro indicado ou eleito que mantenha conflito de interesse com a matéria em apreciação nos conselhos pode significar que as decisões sejam tornadas insubsistentes e possíveis de serem anuladas. Se a iniciativa da “Carta Aberta” fosse minimamente séria, estaria questionando não o conflito de interesses do conselheiro indicado, mas as decisões da que teria participado de forma conflitada.
Por óbvio, cada conselheiro deve se manifestar em relação ao seu conflito de interesses sob as penas da lei. E, por óbvio também, é a própria Petros que deve manter esse controle dos conflitos existentes em cada uma das matérias em apreciação. O conselheiro conflitado se afasta da reunião e não recebe as informações do processo em análise.

Marketing político para enganar os eleitores
Tal “carta aberta”, assim, nada mais é que nova jogada de marketing para fortalecer as candidaturas que defende esse senhor para atacar conselheiros eleitos sistematicamente, além de atacar todas as organizações de trabalhadores, sejam sindicatos ou associações ou federações.

Advertimos a todos os participantes e assistidos da Petros: cuidado com esses salvadores da pátria! Esse tipo de denúncia não fortalece nossa luta por uma Petros melhor para todos nós. Ao contrário, esse tipo de denúncia joga água na moenda das patrocinadoras e atrapalha a seriedade do trato dos problemas gravíssimos que estamos enfrentando.

Ao falar sobre conflito de interesses sem saber o que significa, os salvadores da pátria confundem participantes e assistidos, enfraquecendo nossa luta.

Fizeram o mesmo quando denunciaram TODOS os investimentos da Petros sem poderem comprovar até agora uma linha do que falaram. Fizeram o mesmo ao condenar conselheiros eleitos por nós antes da justiça se manifestar.

E agora defendem candidaturas vinculadas economicamente à Petrobrás, gerentes que são profissionais de confiança da Petrobrás não estarão conosco     quando a Petrobrás assim o exigir. Isso sim é conflito de interesses.

Responsabilidade em primeiro lugar
Ao longo dos últimos anos estivemos na linha de frente daqueles que apoiaram a recomendação da rejeição das demonstrações contábeis da Petros. Foram 16 anos consecutivos de rejeição das contas, sendo quatro deles (entre 2013 e 2017) que a rejeição foi por unanimidade, ou seja, com o voto dos conselheiros indicados também!

Fomos também aqueles que fizeram denúncias de 70 investimentos com irregularidades comprovadas por auditoria independente.

Para estar nos cargos de representação da Petros ou da Petrobrás precisamos ter responsabilidade. Sair fazendo denúncias sem provas e confundindo participantes e assistidos com bravatas é jogar contra os interesses dos donos do dinheiro: nós mesmos.

Por isso, repudiamos esse comportamento mais uma vez irresponsável e mesquinho que utiliza a Petros para autopromoção.

Por isso, defendemos as candidaturas de Marcos André/Adaedson Costa (chapa 52) e Vinícius Camargo/Rafael Prado (chapa 41) para os conselhos da Petros para continuar lutando, com responsabilidade e independência.

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