"Desmonte da Petrobras, legal e legitimo ou não? Parte 1- Os interesses a respeitar"
A atual administração da Petrobras vem operacionalizando um processo de apequenamento da empresa por meio de fatiamentos desintegradores e de d
A atual administração da Petrobras vem operacionalizando um processo de apequenamento da empresa por meio de fatiamentos desintegradores e de descarte de ativos essenciais, aparentemente sem demonstrar preocupações com:
1. A descaracterização e debilitação da empresa, que não mais terá mais a feição de suas grandes concorrentes. Deixará, assim, de ser uma empresa plena, integrada e potente para tornar-se, progressivamente, uma companhia do segundo time de petroleiras, aquelas de um só segmento, frágeis e dependentes de situações sempre favoráveis para sobreviver;
2. A ilegitimidade da privatização de subsidiárias existentes, por ignorar que elas são braços essenciais para a manutenção da saúde e fortaleza empresarial, industrial, tecnológica e comercial, como convém às grandes petroleiras do mundo;
3. A possível ilegalidade, por tentativa de burlar a lei, fatiando a empresa mãe e transformando ativos essenciais em subsidiárias para serem privatizadas, sem submeter a maiores estudos e, principalmente, a debates e, ainda, sem a exigida aprovação no Congresso, incorrendo, assim, em uma privatização indireta e indevida da Petrobras;
4. O descarte de ativos essenciais sob desculpa de que assim o querem Órgãos de Defesa da Concorrência. Entretanto, não divulgam o que fizeram para esclarecer a todas as autoridades que as subsidiarias da Petrobras são partes vivas e essenciais do conjunto, portanto indissociáveis, e que não prejudicam nem a sociedade nem a livre competição, nem o consumidor especificamente. E ainda que, pelo contrário, as privatizações farão voltar os tempos dos monopólios, carteis e oligopólios privados, estes, sim, nefastos para a Nação.
Neste quadro, privatizam ativos essenciais sem se preocuparem, ao que se percebe, com a essência do negócio de petróleo e gás. Este está em era de mudanças para mais diversificação em energia e aperfeiçoamentos e integração e não de fatiamentos enfraquecedores. Em decorrência, apequenam todas as atividades centrais da Petrobras, o que pouco a pouco deixará claro o infeliz final – a privatização da empresa por desintegração, fatiamentos e desimportância consequente. Debilitar parece ser a estratégia reinante
Contrapondo-se ao que se vê, a Coletânea "Qual o melhor futuro para a Petrobras? Uma proposta de análise", do Site Brasil2049.com publica o Tema 3 – "Desmonte da Petrobras, legal e legitimo ou não? Parte 1 - Os interesses a respeitar". Logo depois publicará as Partes 2, 3, e 4. Vale lembrar que os Temas 1 e 2 preparam terreno para as explicações do Tema 3.
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